Revolta de cristãos na internet fez Bíblia de campanha ser retirada das prateleiras
Lucro das vendas de Bíblias especiais era usado para patrocinar abortos
O problema é que, além de fazer campanhas de prevenção ao câncer, ela repassava dinheiro à Planned Parenthood, organização que defende o aborto como forma aceitável de controle de natalidade. Só no ano passado a Fundação Komen doou mais de meio milhão de dólares para aborcionistas, de acordo com o site Blaze.
O presidente da Lifeway, Thom Rainer, explicou que eles souberam tarde demais que isso foi um erro.
“Quando descobrimos que algumas das afiliadas da Komen repassavam fundos para o Planned Parenthood, começamos um árduo processo para retirar esta Bíblia do mercado”.
A LifeWay garante que quando fez a parceria com a Fundação Komen, tiveram a promessa que o dinheiro seria usado para programas que alertavam para os perigos do câncer de mama e estimulavam sua prevenção.
Ao receberem denúncias de que as coisas não estavam funcionando assim, decidiram dar um fim às vendas. “Não está de acordo com os valores centrais da LifeWay ter uma ligação com aborcionistas, mesmo que de maneira indireta”, explicou Rainer.
A editora diz que tomou conhecimento do ocorrido depois de ver a revolta de muitos cristãos que tratavam do assunto em blogs e também receberam inúmeros e-mails e telefonemas de evangélicos preocupados.
A Fundação Komen emitiu uma declaração dizendo estar muito triste em saber que a LifeWay decidiu acabar com a venda das Bíblias, pois “prometeu dar US$ 25.000 à campanha da Susan G. Komen para combater o câncer com a Bíblia que trazia o slogan ‘Aqui está a esperança! Bíblia Luta pela prevenção do câncer’. Tínhamos esperança mútua que esta Bíblia teria um significado especial para as mulheres e suas famílias durante o tratamento e recuperação das vítimas do câncer de mama”.
As Bíblias cor-de-rosa estavam nas prateleiras de grandes varejistas e foi lançada em outubro, durante uma campanha especial no Mês de prevenção do Câncer. Disponibilizar essas Bíblias em supermercados era parte da estratégia, pra que elas pudessem “chegar a pessoas que provavelmente não iriam frequentar livrarias cristãs”.
A LifeWay não sabe precisar quantas Bíblias já foram vendidas, nem quanto foram obrigados a repassar para a Fundação Komen. Por contrato, a edição especial carrega na capa um adesivo explicando que para cada Bíblia vendida reverte um dólar para a Komen.
O site Lifenews.com, por exemplo, defende que “Se você quer dar esperança a uma pessoa com câncer de mama, compre uma Bíblia e um livro com testemunhos inspiradores, mas não compre essa versão de capa cor-de-rosa. O texto pode ser o mesmo, mas o destino do dinheiro não é”.
Fonte: Gospel Prime
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