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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Deputado pastor lembra filme pornô de Xuxa em votação da Lei da Palmada


Deputado pastor lembra filme pornô de Xuxa em votação da Lei da Palmada
Pastor lembra filme pornô de Xuxa em votação da Lei da Palmada

Nesta quarta-feira (21) os deputados discutiram o projeto intitulado “lei da palmada” em audiência na Comissão de Constituição e Justiça. A apresentadora Xuxa Meneguel participava do debate sentada à mesa junto a outros deputados quando o deputado pastor Eurico (PSB-PE) resolveu lembrar que a apresentadora já “agrediu” uma criança.

Eurico afirmou que a agressão aconteceu quando Xuxa “protagonizou um filme pornô”, citando um dos episódios mais polêmicos da carreira da apresentadora. O filme foi lançado em 1982 com o título de “Amor estranho amor” onde ela protagonizava cenas sensuais com um garoto de 12 anos.

Ao comentar sobre o filme, o deputado disse: “Eu nem falo sobre violência que passa na tevê todos os dias. A conhecida rainha dos baixinhos protagonizou em 1982 a maior violência contra as crianças quando fez um filme pornô”.

Alguns deputados, incluindo representantes da Bancada Evangélica, prestaram apoio à Xuxa. Entre eles Anthony Garotinho que fez questão de esclarecer que a opinião do pastor Eurico não representa os deputados evangélicos.

A deputada Sandra Rosado (PSB-RN) também defendeu a apresentadora e pediu para que o deputado, que faz parte do mesmo partido que ela, respeitasse a artista. “Cada um tem seu papel relevante na sociedade, seja como parlamentar, seja como artista”, disse Rosado.


Pastor Eurico
Xuxa não respondeu ao deputado, apenas fez um sinal de coração com as duas mãos. Ela deixou a Câmara sem dar entrevistas.

Votação é adiada

A votação da “lei da palmada” foi encerada por falta de quórum depois de muito debate. Parlamentares chegaram a bater boca e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), precisou ser chamado às pressas para intermediar a confusão.

Foram mais de três horas de debates, o texto está há dois anos sendo analisado pela Câmara já sendo aprovado por uma comissão especial em 2011.

Se for aprovado pelos deputados, a projeto de lei segue para o Senado prevendo punições para os pais que batem nos filhos podendo ser sujeitos a penas socioeducacionais ou até mesmo sendo afastados das crianças.

Fonte: Gospel Prime

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