Ele está preso desde 8 de maio em Bangu 2 e diz que, assim como ele, há muitos inocentes presos.
Marcos Pereira afirma que não acredita na Justiça
Ao se declarar inocente das acusações de estupro e envolvimento com o crime organizado do Rio de Janeiro o pastor Marcos Pereira diz que não acredita na Justiça e ainda declara que o AfroReggae está tentando incriminá-lo.
O pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias concedeu uma entrevista exclusiva ao UOL por meio de seu advogado, Marcelo Patrício, mostrando o seu lado dessa história.
Preso desde 8 de maio na penitenciária de Bangu 2, no Rio de Janeiro, Pereira afirma que assim como ele ali dentro deve haver muitos inocentes. “Não acredito na Justiça. Se eu sou inocente e estou preso, quantos aqui [no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro] não devem estar também?”
Ele descarta que tenha envolvimento com o crime e que não entende porque uma das vítimas ficou calada por tantos anos. “O suposto estupro teria acontecido em 2006 e a mulher ficou calada até hoje. De uma semana para outra, surge a necessidade de me prender”, se defende o pastor.
O fundador da ADUD diz que as “supostas acusações são ridículas e sem provas” e que uma das vítimas trabalha para o AfroReggae. “A vítima trabalha em uma organização [AfroReggae] que quer me incriminar.
Ela é esposa de um cara que trabalha lá, e juntos estão coagindo várias pessoas a mentirem sobre mim”, relata.
Escutas picantes
Pela primeira vez o pastor comenta as escutas telefônicas que mostram conversas picantes entre um homem e uma mulher. Marcos Pereira diz que a voz é dele, mas que há várias conversas que foram editadas para incriminá-lo, sendo que o teor da conversa não é crime.
“Pegaram falas minhas de vários momentos e juntaram para denegrir a minha imagem. Ali não há crime, então [as escutas] nem eram para me incriminar”, diz.
Fonte: Gospel Prime
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