Oração virou pecado?, questionou o pastor no Twitter.
Malafaia defende reunião de cantoras evangélicas com Dilma Rousseff
O pastor Silas Malafaia, presidente da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, defendeu o encontro entre Dilma Rousseff e um grupo de mulheres evangélicas realizado na última segunda-feira (15) no Palácio do Planalto.
Malafaia usou sua conta no Twitter para defender Dilma Rousseff. Apesar de não apoiar a presidente e ser um crítico ferrenho do Governo petista, o líder disse que não vê problema em um grupo de mulheres orar pela governante. “Oração virou pecado?”, questionou no Twitter.
“Se qualquer pessoa pedir oração ao povo de Deus, é nosso dever interceder, seja presidente, governador, gente do povo ou mendigo”, escreveu o pastor.
O encontro articulado pelo Ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), foi duramente criticado pelo deputado federal, Pastor Marco Feliciano (PSC). O parlamentar acusou a presidente de tentar ficar “bem na foto com os evangélicos” em um momento em que a popularidade da presidente cai para 31,3%.
Dilma recebeu o grupo de 18 evangélicas após Malafaia e Feliciano criticarem a presidente, também pelas redes sociais, por receber representantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) há algumas semanas.
Malafaia disse não ver problema na reunião que a presidente promoveu. E lembrou que entre as convidadas havia algumas com “compromisso com Deus”.
“Não importa o objetivo da presidente, o que importa é que algumas delas, que eu conheço, e que tem compromisso com Deus foi lá e orou…”, concluiu o líder.
Feliciano, no entanto, afirmou que Dilma deveria ter chamado para o encontro outros líderes evangélicos, como Silas Malafaia, que organizou a manifestação pacífica em Brasília e reuniu mais de 70 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios.
O presidente da Comissão e Minorias da Câmara dos Deputados também escreveu críticas ao ministro da Pesca por “arquitetar” o encontro para melhorar a imagem de Dilma com o segmento.
Fonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário