Homossexuais fazem protesto no Twitter contra evangélicos #amaivosunsaosoutros
Tema bíblico é interpretado por eles como uma forma de exigir aceitação por parte dos religiosos que não aceitam a opção sexual desse grupo
Homossexuais fazem protesto no Twitter contra evangélicos #amaivosunsaosoutros
Como estava programado, nesta terça-feira ativistas gays lançaram o tuitaço com a hashtag #amaivosunsaosoutros para tentar lembrar aos cristãos um dos mandamentos de Jesus.
Desde o começo do dia 3 de agosto milhares de mensagens com essas palavras começaram a surgir, em sua maioria pessoas pedindo aceitação, amor e respeito aos opositores das relações homoafetivas.
“#AmaivosUnsAosOutros não estamos justificando. Apenas pedindo amor e respeito. Algo que Jesus deixou como mandamento”, disse um tuiteiro sobre a campanha virtual.
Eles usam como base o evangelho de João 15:12 que diz: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”
Com esse versículo os ativistas fazem diversas interpretações. “Quando disserem para você, LGBT, que Deus te condena, questione: “quem é você pra me dirigir tal inverdade?”, pois Deus é #amaivosunsaosoutros”, escreveu um usuário do Twitter.
“Os que se dizem “cristãos”, mas não praticam o #amaivosunsaosoutros com TODOS, por preconceito, não sabem de que Cristo estão falando…”, comentou uma jovem.
Como não poderia deixar de ser muitos cristãos também comentavam a respeito da interpretação que deram ao texto bíblico. ” #amaivosunsaosoutros Deus ama o pecador,mas abomina o pecado, ou seja Deus ama os gay, lésbicas, travestis… mas abomina os pecados deles.” arriscou dizer uma cristã.
Outro usuário mostrou indignação com o uso das palavras de Jesus para defender o tema. “O pessoal apela muito. Quem diria que essa tag nos TTs #amaivosunsaosoutros é em referência aos homos? Perderam o respeito às frases de Deus”.
A intenção dos organizadores é fazer com que essas palavras fiquem entre os assuntos mais comentados até a sexta-feira, completando três dias de campanha pedindo respeito os religiosos em relação a opção sexual.
Fonte: Gospel Prime
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