Bancada religiosa é fortalecida e temas como casamento gay e descriminalização do aborto devem rejeitados em Brasília
Feliciano e Bolsonaro, dois representantes do conservadorismo brasileiro.
“O novo Congresso é, seguramente, o mais conservador do período pós-1964″, disse Antônio Augusto Queiroz, diretor do Diap, lamentando a escolha dos eleitores brasileiros.
“As pessoas não sabem o que fazem as instituições e se você não tem esse domínio, é trágico”, afirmou ele à Agência Estado.
Na visão de Queiroz o Congresso formado pode barrar pautas como a legalização do casamento gay e a descriminalização do aborto. “Posso afirmar com segurança que houve retrocesso em relação a essas pautas. Se no atual Congresso houve dificuldade para que elas prosperassem, no próximo isso será muito mais ampliado. Houve uma redução de quem defendia essa pauta no Parlamento e praticamente dobrou (o número de) quem é contra”, diz.
Só na bancada evangélica, que se manifesta contrária a esses temas, o Diap conta um grande aumento de deputados, algo que pode passar o número de 70 que fazem parte da atual bancada. “A bancada evangélica vai ficar um pouquinho maior, mas com uma diferença: nomes de maior peso dentro das igrejas para melhor coordenar e articular os interesses desse segmento junto ao Congresso Nacional.”
Na lista elaborada pelo Gospel Prime, com a participação dos leitores, é possível contar mais de 60 deputados federais evangélicos que foram eleitos ou reeleitos e que trabalharão juntos a partir de 2015 tendo como uma das prioridades a defesa da família tradicional.
Além dos religiosos, o Diap também conta o aumento de 30% do número de candidatos policiais e militares que também representam os setores mais conservadores da sociedade, como é o caso do deputado Jair Bolsonaro reeleito no Rio de Janeiro com 464.572 votos.
Fonte: Gospel Prime
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