Em Ji-Paraná, município do interior de Rondônia, um pastor chocou a comunidade religiosa ao sugerir no XVII Encontro de Jovens com Cristo, realizado entre os dias 3 e 4 de agosto do corrente ano, que o sexo oral poderia ser uma alternativa para a preservação da castidade pré-nupcial.
O pastor Antário Augusto Lucena afirmou durante sua pregação que “a juventude é uma fase de ebulição hormonal. As vezes as tentações podem romper com o racional e nos colocar na porta do inferno. Nestes momentos é preciso driblar satanás. Castidade é a não-vivência do sexo antes do matrimônio. Sexo oral não é sexo. Sexo oral é carícia preliminar. Por isso se a tentação for muito forte busque a saciedade no sexo oral e preserve a virgindade para o momento apropriado”.
Imediatamente após a pregação a polêmica se estabeleceu na cidade que agora debate: Sexo oral é ou não é sexo?
Lideranças religiosas locais se dividem sobre o tema. Segundo o padre Leonardo Meira “o sexo oral de fato não é um pecado, pois quando acontece o casamento, Deus faz de marido e mulher uma só carne, e não há mal algum em colocar qualquer parte desta carne na boca. Desde que aja um casamento religioso os abençoando”.
O pastor Antário elevou a polêmica a enésima potência quando questionado pela mãe de uma das adolescentes presentes no evento que disse que “a boca é para louvar ao Senhor e não para fazer ‘estas coisas’ que você disse”. Pastor Antario de forma levemente irônica respondeu: “Se a boca é para louvar porque você usa ela para beber água, almoçar e falar mal dos outros?”
Os jovens presentes no evento evitaram dar depoimentos sobre esta pregação. No entanto, uma jovem de 19 anos que preferiu não ter a identidade revelada disse que “o pastor colocou um fim na hipocrisia. Jovem é jovem. Ateu ou cristão. Sentem as mesmas vontades e muitas vezes realizam estas vontades. Pecado mesmo é deixar de ser feliz. Vamos gozar a vida”.
Fonte: Rondocristão
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