Marcos Pereira responde as acusações de José Júnior dizendo que é inveja
“Ele deve estar sentindo inveja do meu trabalho. Antes de ele fazer trabalho de ressocialização, eu já fazia isso. Eu já faço trabalho há alguns anos”, disse o pastor.
Além de negar as acusações de mandar matar José Júnior, o pastor pentecostal também nega que seja mandante dos atentados de 2006 e 2010. Para Marcos Pereira o líder comunitário estaria sendo envenenado por um ex-pastor da ADUD que saiu insatisfeito de sua igreja.
O religioso também diz que não foi o coordenador do AfroReggae quem o levou para dentro das penitenciárias, mas que foi ele que levou José Júnior para várias comunidades. “Quando a gente se conheceu, foi o José Júnior quem me procurou. Não eu. Ele veio até mim trazido pela mão de um parente do (traficante) Marcinho VP. Levei-o a várias comunidades. Por sinal, o AfroReggae me homenageou duas vezes”, disse o pastor.
Mas para José Júnior, que teme por sua vida, o pastor tem sede de poder e por isso estaria incomodado com os trabalhos do AfroReggae. “Não se satisfaz somente em ter dinheiro, como também quer que as pessoas que competem com ele sejam mortas. Ele é um cara que fez o bem? Fez para muita gente. Ele sempre foi bandido? Acho que não. Mas o poder prostitui”.
Apesar das graves acusações que são feitas, Marcos Pereira parece não se intimidar e diz que José Júnior pode falar o que quiser. “Ele pode falar o que quiser. Eu sou a pessoa que mais tem casos de mediação de conflito. Já ajudei a acabar com 13 rebeliões no Rio e uma no Maranhão”, lembra o pastor que afirma que seu trabalho é sério.
Fonte: Gospel Prime
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