Viviane Senna é membro da Igreja Presbiteriana
Mãe de Bruno Senna diz que ouviu “voz do além” antes de liberar filho para Fórmula 1
Ela revelou que hesitou muito para aceitar que o filho seguisse carreira como piloto e só aceitou a opção do filho ao ouvir uma voz sobrenatural. “Enrolei o Bruno durante quase três anos, até que um dia, sozinha num quarto de hotel durante uma viagem de negócios, uma voz me disse: ‘você está atrapalhando o seu filho’”.
A partir desse evento, Viviane mudou de atitude. Mesmo permitindo que o filho disputasse algumas provas quando adolescente, logo depois proibiu Bruno de correr, pois seria um risco muito grande à família perder outro membro em um acidente. Além de Ayrton, morto em 1994, Flávio Pereira Lalli, marido de Viviane e pai de Bruno, morreu num acidente de motocicleta em 1996.
Viviane relatou ainda que soube da vontade de Bruno em correr quando o atual piloto da Williams completou 18 anos. Bruno começou a carreira tardiamente aos 20 anos, devido a este fato, mas conseguiu encontrar seu caminho até a Fórmula 1.
“Nunca imaginei que o Bruno quisesse ser piloto. Para mim, era mais uma brincadeira, uma coisa de criança, adolescente. Ele foi muito respeitoso em esperar até os 18 anos para me falar isso, mas eu tomei um susto, fiquei paralisada. Me passou todo o filme na cabeça”, afirmou Viviane, que dirige o Instituto Ayrton Senna, entidade sem fins lucrativos criada após a morte do irmão.
“A única coisa que eu não queria para o meu filho é prejudicar a sua vida”, afirmou, entre lágrimas. ”Tudo aconteceu muito rápido, e nunca parei para pensar neste lado, que é a equipe em que o Ayrton se acidentou. Para nós, o que importa é colocar o Bruno num lugar que ele tenha boas condições de trabalho”, explicou.
Viviane disse que orava durante todas as corridas do irmão, com as mãos estendidas na direção do carro. Ele repete a mesma atitude agora com o filho.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Terra e Globo
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