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Filme: "Renúncia, Suas escolha definem seu futuro"
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Ana Paula Valadão & Milena no Programa Raul Gil
Pesquisa revela que 40% dos americanos acreditam no criacionismo
Uma nova pesquisa do instituto Gallup revela que 40 por cento dos americanos acreditam no Criacionismo – ou seja, que Deus criou os humanos em sua forma atual há 10.000 anos atrás.
A estatística representa um ligeiro decréscimo em relação aos anos anteriores, como em 2008, quando 44 por cento relataram acreditar no Criacionismo estrito. Mas observa que a Gallup, é a estatística mais baixa
já registrada na história de fazer a pergunta desde 1982.
Entretanto, a porcentagem de americanos que acreditam que os seres humanos evoluíram durante milhões de anos, sem o envolvimento de Deus, subiu de 14 por cento em 2008 para 16 por cento em 2010. Quase 30 anos atrás, apenas 9 por cento acreditam na “evolução secular.”
Enquanto isso, o percentual daqueles que detêm o ponto de vista da “evolução teísta,” que por Deus, um processo orientado que os humanos evoluíram durante milhões de anos, manteve-se estável em 38 por cento.
Americanos que frequentam regularmente a Igreja é mais provável que mantenha a visão estritamente criacionista, com 60 por cento dos frequentadores da Igreja semanalmente dizendo que os seres humanos foram criados na sua forma atual nos últimos 10.000 anos.
Aqueles que frequentam a Igreja quase todas as semanas ou mensalmente são mais propensos a concordarem com a evolução teísta (47 por cento) em comparação com as outras visões. E os americanos, que raramente ou nunca vão à Igreja são mais propensos a dizer que Deus guiou o processo de evolução (39 por cento).
A pesquisa, publicada sexta-feira, também descobriu que as opiniões variam segundo o nível de ensino.
Quase metade (49 por cento) dos pós-graduados de acordo com a evolução teísta e um quarto de acordo com a evolução secular. Entre os graduados, 38 por cento acreditam na evolução teísta e 37 por cento acreditam no Criacionismo estrito.
Americanos com ensino médio e aqueles com apenas um grau de Ensino Médio ou menos são mais propensos a defenderem a idéia de Criacionismo estrito, quando comparado com aqueles com maior nível de educação.
Embora o ponto de vista criacionista tenha se tornado um pouco menos popular, em geral, Gallup assinala que os cientistas continuam a ser surpreendidos que quatro em cada 10 norte-americanos sustentam esse ponto de vista. E as quedas durante as últimas décadas têm sido muito pequena.
Os resultados para esta sondagem Gallup se baseiam em entrevistas telefônicas realizadas de 10 a 12 dezembro de 2010, com uma amostra aleatória de 1.019 adultos, com idade entre 18 e mais velhos.
Fonte: The Christian Post
Cassiane recebe discos de Ouro e Platina no Programa Raul Gil
Recebida pelo apresentador e pela menina Milena, que a pedido do Raul Gil fez uma oração para a cantora, Cassiane cantou “Celebrarei” e “De uma Forma Diferente”, canções que fazem parte do seu recente trabalho “Viva” lançado pela Sony Music.
Cassiane ressaltou a importância do Programa Raul Gil em divulgar a palavra de Deus através da TV e relembrou de outras participações que fez no programa nos quadros ‘Homenagem ao Artista’, “Pra quem você tira o Chapéu” e também como jurada.
confira video
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Bíblia eletrônica permite evangelismo em locais proibidos no Nepal
Cerca de 350 pessoas celebraram o lançamento de duas versões eletrônicas da Bíblia no Nepal. Após a cerimônia o público adquiriu 100 cópias da e-Bíblia em CD e mais 70 cópias em software. O número subiu drasticamente desde então. A Go-Bible é disponibilizada através de download no site da Sociedade Bíblica do Nepal (SBN).
Há alguns anos, o Mission Aviation Fellowship (MAF) iniciava uma missão de vôo ao Nepal. “Mas isso não era exatamente o que Deus tinha em mente para mim”, diz o piloto da MAF e criador do projeto, Tim Chase.
Quando Chase visitou a SBN, recebeu uma proposta missionária. “Eles queriam ter algumas Bíblias eletrônicas, mas não tinham condições de fazê-la. Então, me disseram: ‘Você quer tentar fazer algo assim?’”
Chase tinha trabalhado na IBM por 10 anos antes de ingressar na MAF. Ele levou cerca de nove meses só para converter arquivos e personalizar o software, mas, enfim concluiu o projeto. “Dois novos produtos foram lançados: A ‘Go Bible’ que lhes permite ter a Bíblia em nepalês com tecnologia para celular, e também um programa de e-Bíblia, que lhes permite ter a Palavra em nepalês, juntamente com comentário e dicionário”.
Chase explica que ter uma versão eletrônica da Bíblia no Nepal é uma estratégica. “Um monte de pessoas do Nepal estão vivendo em outros países. Alguns nepaleses vivem no Oriente Médio, onde pode não ser aceitável transportar uma Bíblia impressa, mas essa sim”, explica. Ele também diz que a versão eletrônica da Bíblia lhes permite compartilhar o Evangelho, enviando versículos para as pessoas através de SMS de texto ou e-mail.
Fonte: CPAD News / Gospel Prime
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Leis que com certeza será uma benção para o povo de Deus
Projeto de Lei visa reconhecer atividades evangélicas como manifestação cultural.
Segue em tramitação, na Câmara Municipal de Fortaleza, o Projeto de Indicação nº 072/10 que reconhece como manifestação cultural a música evangélica, e os eventos a ela relacionados, o autor da proposição é o vereador Marcelo Mendes líder do bloco PTC/PRTB naquela Casa Legislativa.O reconhecimento, por parte do Poder Público Municipal, estreitará a relação entre os produtores culturais evangélicos e a Prefeitura objetivando apoio necessário a essas atividades.
A indicação encontra-se na comissão de justiça e cidadania aguardando o devido parecer, para em fim, seguir ao plenário para votação derradeira e encaminhamento ao Poder Executivo.
LEI Nº 9619 Institui a Semana de Celebração da Cultura dos Movimentos Evangélicos.
Desde o dia 26 de janeiro do presente ano, o município de Fortaleza conta com a Lei nº 9619 que Institui a semana municipal de celebração da cultura e dos movimentos evangélicos, será comemorada na quarta semana do mês de setembro de cada ano e contará com uma serie de eventos relacionados à divulgação da cultura evangélica independente de igrejas.Ao justificar a Lei, seu autor, Vereador Marcelo Mendes líder do bloco PTC/PRTB, reconhece a importância dos movimentos evangélicos e de suas ações referentes ao resgate de vidas através de pregações, cultos orações que somam de forma significativa ao bem estar da sociedade de Fortaleza.
Projeto de Lei 0375/10, pretende criar o Passe Livre do Missionário Evangélico.
Segue em tramitação na Câmara Municipal de Fortaleza o Projeto de Lei nº 0375/10 que institui o passe livre nos transportes coletivos no município de Fortaleza aos missionários evangélicos.
A proposição visa proporcionar aos missionários passes livre nos transportes coletivos de Fortaleza auxiliando as igrejas, muitas vezes desprovidos de recursos, no relevante trabalho de evangelização e auxílio espiritual.
A atividade missionária há muito, vem prestando relevante serviço principalmente em comunidades carentes de nossa cidade vale lembrar que nos bairros em que a atividade religiosa é mais intensa o índice de criminalidade é reduzido de forma significativa.
Pastor africano é martirizado!
O pastor Michel Loua, 47, nascido em Jacksonville, Texa, foi executado no domingo à noite, 14 de novembro em uma prisão em Guiné, oeste da África. Líderes da igreja chamam sua morte de mártir moderno nesse país de predominância islâmica (85%).
Um novo mártir
De acordo com o artigo de Charles Johnson no jornal Gilmer Mirror, Michel e sua família vieram dos Estados Unidos há quatro anos para participar de um seminário em preparação de evangelizar sua terra natal.
Johnson diz que Michel era graduado em Seminário Teológico na Associação Missionária Batista (tradução livre, AMB) em Jacksonville. Ele foi o primeiro a conseguir tal nível de escolaridade em teologia em Guiné.
Michel fez pelo menos quatro viagens de volta à Guiné para verificar as condições da igreja e fazer as preparações para retornar à terra natal com sua família.
Em uma dessas viagens, ele construiu uma casa com quartos para hospedar e ensinar obreiros locais no trabalho de divulgação.
Johnson relata que o pastor não era um estranho no distrito de Upshur. Ele e sua família ingressaram na Igreja Batista Rosewood em dezembro de 2008 onde pregou várias vezes e contribuiu para um avivamento no início de 2008.
O cristão voltou à Guiné pela última vez em junho desse ano. Aparentemente se envolveu na campanha das eleições presidenciais que aconteceriam uma semana antes de sua execução. Havia várias lutas, especialmente entre grupos islâmicos e cristãos. Ele ficou preso por três semanas na prisão da capital da Guiné.
Johnson cita, pelo menos, duas notícias do serviço africano que afirmam que o presidente da Guiné enviou soldados à prisão para oferecer Michel Loua como um sacrifício humano e reforçar a liderança do presidente.
Ele escreve que segundo a crença muçulmana do país, era necessário matar um infiel (não muçulmano) para garantir o sucesso da nova liderança. Michel foi torturado, baleado no coração e seu corpo mutilado.
Johnson acrescenta que Michel nasceu e foi criado como muçulmano. Ele se converteu a Cristo aos 22 anos. Depois de aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, enfrentou perseguição imediata de sua própria família. Sua cabeça tinha uma cicatriz profunda de um apedrejamento inicial de parentes depois de sua conversão. Houve inúmeras ameaças de morte ao pastor desde 1985.
Foi fundamental Michel ter iniciado a evangelização de muçulmanos na Guiné para ajudar a estabelecer pelo menos uma dezena de igrejas em seu país. Mesmo antes de possuir uma Bíblia, ele levou concidadãos para Cristo usando versos do Corão, que falava de Jesus.
A família
Os sobreviventes da família Loua incluem sua esposa Elisabeth, com quem era casado há 15 anos, um filho, Joal, 14, duas filhas: Débora, 12, e Maria, de 4 anos. Elisabeth também está esperando o nascimento de seu quarto filho em cerca de três semanas que deve ser chamar Michel.Um culto em memoria de Michel Loua foi realizado terça-feira, 23 de novembro, na Igreja Batista Woodland Heights em Jacksonville, onde várias pessoas da região estavam presentes. Pelo menos dois fundos foram criados para ajudar a ajudar a família Loua.
Fonte: Portas Abertas / Gospel Prime
Ministério pretende distribuir Bíblia em áudio a moradores analfabetos em Moçambique
Moradores de Moçambique estão ansiosos para aprender mais sobre Deus. No entanto, cerca de 60% da população de Moçambique é analfabeta, portanto não conseguiriam ler a Bíblia, mesmo que tivessem uma.
Para resolver esse problema o Ministério Escritura em Áudio iniciou uma parceria em 2005, ajudando com um pequeno projeto de gravação e a distribuição de fitas cassetes das Sagradas Escritura para uma pequena área no sul de Moçambique.
O parceiro do Ministério, Coroa da Vitória Studios, tem crescido rapidamente durante os últimos cinco anos e agora disponibiliza a Palavra de Deus em aparelhos digitais para milhões de não-leitores em todas as províncias de Moçambique.
Como o projeto foi crescendo o espaço físico no 3º andar de um Colégio Bíblico perto da cidade de Xai-Xai ficou pequeno. Mas aos poucos o Ministério está adquirindo novas propriedades.
Equipes já preparam o terreno para novas distribuições. Um deles é ir para Chimoio, a quinta maior cidade de Moçambique, para distribuir a Palavra de Deus na língua Shona.
Outra remessa de Bíblias em áudio é dirigido a Moçambique, este mês. Para que uma uma família moçambicana receba um leitor digital Escritura é necessário U$ 40. O objetivo do Ministério é arrecadar o suficiente para distribuir 1.200 Bíblias em áudio digital em Moçambique no final de 2010. Até o momento já foram enviados cerca de 500.
Fonte: MNN / Gospel Prime
Via: CPAD News
Campanha ateísta em ônibus chega ao Brasil; “A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas”
A Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) veicula a partir de hoje campanha publicitária para dizer que Deus pode não existir.
As peças de propaganda, com frases como “Religião não define caráter” e “A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas”, circularão em ônibus de Salvador e Porto Alegre por um mês.
“O prazo pode se estender, se tivermos doações”, diz Daniel Sottomaior, da Atea.
A campanha teve início no Reino Unido em 2009 e se espalhou por outros países, com resultados distintos.
Nos EUA e na Espanha, a iniciativa deu certo, provocando a esperada polêmica. Na Itália, a veiculação foi proibida. Na Austrália, a companhia responsável por anúncios em ônibus se recusou a exibi-los.
Algo parecido aconteceu em São Paulo. Depois que conheceu o conteúdo dos anúncios, já após a assinatura do contrato, a empresa que os veicularia se negou a fazê-lo, alegando que a legislação proíbe temas religiosos. A Atea avalia a possibilidade de uma ação judicial.
Metade dos cerca de R$ 10 mil utilizados na campanha brasileira vem de pequenas doações e de recursos da própria instituição. A outra metade vem de um único doador paulista que prefere permanecer anônimo.
Fonte: Folha de SP / Gospel Prime
Via: Guia-me
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Você sabe onde está o Jardim do Éden hoje? Confira!
Segundo o livro de Gênesis, em seu segundo capítulo, quando
Deus criou o ser humano nas figuras de Adão e Eva, deu-lhes como habitação uma vasta área repleta de fertilidade, de natureza exuberante, com o melhor em recursos vegetais, animais e minerais. A região, conhecida como Jardim do Éden, foi a primeira morada do homem e, conforme a descrição bíblica, ficava entre os rios Tigre e Eufrates, lugar posteriormente chamado Mesopotâmia, onde hoje se localiza o país do Iraque. A porção de terra descrita na Bíblia também abrange uma pequena parte do que hoje é a Síria. Outros dois rios também constam da descrição: o Pisom e o Giom.
No Éden, ao homem era permitido desfrutar de tudo o que a natureza oferecesse em se falando de alimento e abrigo, exceto os frutos da árvore do conhecimento do que era bom e mau. Adão e sua companheira,
Eva, desobedeceram a única proibição que tinham e deram origem ao pecado, sendo expulsos pelo Senhor do jardim. Manipulados pela serpente para provarem do fruto proibido, romperam uma aliança muito íntima com Deus, expulsos do lugar que tudo lhes oferecia. Tiveram que, a partir daí, conquistar o alimento com o suor, trabalhando para seu sustento.
Como resultado do dilúvio, também descrito em Gênesis, a área conhecida como Éden foi inundada. Com as mudanças climáticas pós-diluvianas, a área tornou-se desértica.
Na Bíblia, quando o texto se refere a oriente e ocidente, toma como referência geográfica Israel, o que comprova a posição do atual Iraque, ao oriente. O texto das Escrituras atesta que o rio Tigre corre ao oriente da Assíria (atual Síria) correspondendo ao Tigre, hoje conhecido. Dos rios descritos na Palavra, apenas o Tigre e o Eufrates permanecem nos dias atuais. O Pisom e o Gion irrigavam o Éden. Hoje, não mais existentes no mapa, supõe-se que a área que ficava às suas margens esteja submersa no Golfo Pérsico.
Gênesis diz que Deus formou Adão do barro, da terra. O nome Adão, do hebraico, tem o significado de “vermelho” (adom), também significando, com pequena variação fonética (adam), “homem”. Não por acaso, o solo da região tem um forte tom avermelhado.
As evidências histórico-geográficas apontam que a região, hoje conturbada por conflitos e guerras, rica em petróleo (que também não por acaso é resultante do soterramento de grandes florestas da pré-história), é o berço da humanidade.
A disputa pela água
O fato de a área ser fartamente irrigada por grandes rios na época despertou o interesse de muitos povos por aquela região, por estar em terra úmida e propícia à agricultura, uma prática fundamental para a subsistência da população.Os sumérios foram os primeiros a habitar a Mesopotâmia. Antes de ali se estabilizarem, eram nômades. Acredita-se que eles foram a primeira civilização do mundo e a eles são atribuídas as invenções da escrita e da roda. É difícil afirmar quando isso ocorreu com precisão. No entanto, historiadores, baseados em descobertas arqueológicas, acreditam ser em torno de 4000 a 3500 antes de Cristo (a.C.).
Diversos povos passaram pela região e conquistaram a Mesopotâmia. Impérios caíram e outros novos se ergueram. Um dos mais significativos foi o Império Babilônico, provavelmente estabilizado na região por volta de 1730 a.C. Entre os monarcas que mais se destacaram está Hamurabi (na ilustração), o responsável pela criação do código de leis mais antigo de que se tem história até hoje.
No século VII, a Mesopotâmia, conquistada por gregos e persas, foi sede de um vasto império árabe, que começou com a capital em Damasco, na Síria, e logo depois foi transferida para Bagdá, a cidade das “mil e uma noites”, devido a sua localização estratégica, próxima aos rios.
O Iraque contemporâneo
Entre 1658 e 1918, o Iraque fez parte do Império Otomano, composto principalmente por turcos. Após o término da I Guerra Mundial, o império foi desmembrado e nasceu o Iraque moderno, sob a tutela do Reino Unido. Essa decisão foi tomada pela Liga das Nações, uma organização dos países vencedores da guerra, com o aparente intuito de negociar um acordo de paz.
Contudo, os iraquianos não aceitaram a condição de dominação à qual foram submetidos pela Liga. Surge, a partir disso, um forte movimento pela independência do país.
Em 1932 o Iraque foi declarado independente, embora continuasse com participação intensa da Inglaterra em seu governo. Em 1933, Rhasi I assumiu o trono e, após sua morte, seu filho Faisal II foi coroado em uma iniciativa manipulada pelos ingleses. Faisal II assumiu fortes compromissos com a Inglaterra, o que gerou insatisfação daqueles que clamavam pela verdadeira independência em relação ao poderio britânico.
A República do Iraque foi instaurada somente no dia 14 de julho de 1958 por meio de de um golpe militar liderado pelo general Kassem. Faisal II e sua família foram brutalmente assassinados.
O golpe iniciou um ciclo de agitações políticas que conduziram Saddam Hussein ao poder em 1979. Um ano após a posse de Hussein, o Iraque, apoiado pelos Estados Unidos, começou uma guerra contra o Irã que durou 8 anos, até os dois países decidirem pelo cessar-fogo. Dois anos depois, o Iraque invadiu o Kuwait (foto ao lado), mas foi duramente reprimido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os Estados Unidos intervieram com a operação “Tempestade no Deserto”, libertando o Kuwait.
Em 2003 o Iraque foi invadido pelos Estados Unidos, com apoio da Inglaterra, contrariando a ONU, desfavorável à invasão. Os norte-americanos, após os ataques terroristas ao seu país em 11 de setembro de 2001, usaram o pretexto de que o Iraque estava construindo e estocando armas de destruição em massa. Até hoje nada foi encontrado.
George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos, mudando o foco da invasão, declarou guerra ao “eixo do mal”, no qual Hussein era visto como um dos líderes ditatoriais mais cruéis na história contemporânea. Em 2006, Saddam foi capturado (foto à esquerda) após tentar se esconder do exército norte-americano e sentenciado à morte pelo governo iraquiano.
A Síria
A atual República Árabe da Síria foi, em tempos ancestrais, território majoritário de uma região denominada Levante (“onde o sol se levanta”, visto do Mediterrâneo). Damasco (foto à direita, nos dias atuais), capital da Síria e importante centro econômico do Oriente Médio há séculos, reivindica o título de cidade mais antiga continuamente habitada. Não é para menos: a história do país remonta a tempos imemoriais.
Acredita-se que lá tenha habitado Uz, filho de Arão e descendente direto de Noé.
Damasco também foi capital da Dinastia dos Omíadas, composta pelos califas (líderes religiosos e políticos), entre os anos de 661 e 750. Nessa época, a Síria passou a ser vista como um importante centro comercial, atraindo a ambição estrangeira. Muitos povos dominaram a região, até que em 1516 o país passou a ser parte do Império Otomano.
Com o fim da I Guerra Mundial, a Síria foi divida em duas partes: uma sob poder francês e outra sob o jugo britânico. A independência síria foi conquistada somente em 1946. Desde então, a situação política do país tem sido bastante instável. Sucessivas tentativas de golpe para tomar o poder levaram o país ao estado de sítio. Até hoje, a Síria não possui sistema bancário organizado e inúmeros direitos constitucionais dos cidadãos foram sustados.
Ao contrário do que muitos acreditam, a Síria é um país laico (a religião não interfere no governo), apesar da predominância muçulmana (74% da população). O regime militar adotado em 1970 por Hafez Al-Assad (à esquerda), um oficial fortemente influenciado pelas ideias soviéticas e que foi presidente até o ano de 2000, impera até os dias atuais, agora com seu filho Bashar Al-Assad, no poder. Qualquer manifestação a favor dos direitos humanos é fortemente reprimida pelo governo. Conforme a Anistia Internacional, presos políticos são perseguidos, torturados e executados sem qualquer forma de defesa.
Por conta das constantes guerras civis, muitos sírios procuraram fugir desse cenário. No ano de 1880 teve início uma maciça migração de sírios para o Brasil, então com fronteiras fortemente abertas a imigrantes.
A maioria deles, na época, foi para o Rio de Janeiro ou São Paulo, onde trabalhavam principalmente no ramo comercial. As lojas na região da Rua 25 de Março, em São Paulo, por exemplo, foram fundadas principalmente por imigrantes sírios e libaneses.
A culinária síria, ou da antiga região do Levante, foi muito bem aceita pelo Brasil, hoje presente em praticamente todas as cidades brasileiras. A esfiha, o quibe, a folha de uva recheada (conhecida como “charuto”, também adaptado com o uso de folhas de repolho) e a pita (apelidada aqui como pão sírio), são célebres exemplos da influência gastronômica síria em nosso país.
Apesar dos problemas internos, a Síria é um importante destino turístico. Considerada por muitos o “berço da humanidade”, possui história milenar, refletida em construções preservadas, tombadas como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), como as Cidades Antigas de Alepo, Bosra (onde fica o anfiteatro romano da foto) e de Damasco, o Sítio de Palmira, o Krak (forte) dos Cavaleiros e a Fortaleza de Saladino.
Fonte: Arca Universal / Gospel Prime
domingo, 5 de dezembro de 2010
Ana Paula Valadão lidera lista para cantar na abertura da Copa de 2014
Líder do Diante do Trono está à frente de grandes nomes da música brasileira
A seguinte enquete publicada num portal de notícias: ‘Quem deve cantar na abertura da Copa do Mundo de 2014’. Concorrendo estão os maiores artistas do Brasil, numa lista que ultrapassa a casa dos 70 nomes em diversos estilos. Mas o que conta mesmo é quem está no topo. A cantora Ana Paula Valadão já ultrapassa a marca dos 2 milhões de votos e assume a liderança absoluta na votação.
Para se ter uma idéia da tal disputa, Ana Paula Valadão está a frente de artistas como Ivete Sangalo, Exaltasamba e Claudia Leitte. A líder do Ministério de louvor Diante do Trono disparou em pouco mais de dois dias no ranking. Não se sabe até quando vai durar a enquete, nem se seu resultado influenciará na escolha real do artista que comandará a festa de abertura. O que se nota, porém, é a imensa popularidade e reconhecimento atingidos pela música cristã e artistas como Ana Paula, que tem buscado e conseguido maior abertura de espaço a este estilo musical nas emissores de TV.
Outros cantores evangélicos também disputam a enquete. Dentre os melhores colocados estão Mariana Valadão (5º), Nívea Soares (8º) e Oficina G3 (9º). Veja a lista completa:
Fonte: Cpadnews.com.br
Para se ter uma idéia da tal disputa, Ana Paula Valadão está a frente de artistas como Ivete Sangalo, Exaltasamba e Claudia Leitte. A líder do Ministério de louvor Diante do Trono disparou em pouco mais de dois dias no ranking. Não se sabe até quando vai durar a enquete, nem se seu resultado influenciará na escolha real do artista que comandará a festa de abertura. O que se nota, porém, é a imensa popularidade e reconhecimento atingidos pela música cristã e artistas como Ana Paula, que tem buscado e conseguido maior abertura de espaço a este estilo musical nas emissores de TV.
Outros cantores evangélicos também disputam a enquete. Dentre os melhores colocados estão Mariana Valadão (5º), Nívea Soares (8º) e Oficina G3 (9º). Veja a lista completa:
Fonte: Cpadnews.com.br
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Cristã é fuzilada na Eritreia
A Portas Abertas internacional recebeu informação sobre a morte de uma mulher cristã evangélica nas dependências de um presídio deste país africano.
Ferewini Gebru Tekleberhne, de 35 anos aproximadamente, foi fuzilada em 19 de novembro, quando tentava fugir do Centro de Treinamento Militar em Sawa, onde esteve encarcerada num container de metal nos últimos dois anos.
Ela era solteira e se converteu a Jesus Cristo em 2007, enquanto prestava serviço militar na cidade de Barentu, da zona administrativa de Zoba Gash Barka. Na ocasião, ela foi presa por exercer atividades religiosas fora das quatro instituições reconhecidas oficialmente pelo governo da Eritreia: Ortodoxa, Católica, Luterana e Islâmica.
Fontes informaram que a mártir cristã foi sepultada pouco depois do fuzilamento nas imediações do presídio onde passou seus últimos anos de vida na terra. Não há notícia sobre seus familiares.
Esta foi a 14ª morte de cristãos em prisões eritreias, das quais seis foram de mulheres. Ferewini foi a segunda mulher a morrer no Centro de Treinamento Militar de Sawa. Outra cristã, Senait Oqbazgi Habta, de 28 anos, morreu em 23 de abril, após prolongada anemia e malária, pois lhe foram negados cuidados médicos específicos.
Situada nas proximidades da fronteira com o Sudão, a cidade de Sawa fica às margens do Rio Sawa e abriga este centro de treinamento militar avançado. O Centro inclui uma câmara de castigos para os cidadãos que tentam se evadir do serviço militar e para os adeptos de religiões não aceitas pelo governo.
Pedidos de oração:
1. As circunstâncias envolvendo a morte de Ferewini servem para nos lembrar dos terríveis maus-tratos que os prisioneiros religiosos sofrem na Eritreia. Por favor, ore para que o Senhor derrame da Sua graça sustentadora sobre os que estão presos por sua fé em Jesus Cristo naquele país. Ore para que o Senhor os guarde e os proteja contra o desânimo, mantendo as suas testemunhas firmes na fé.
2. Ore para que o Senhor traga salvação na Eritreia pelo testemunho de seus filhos e filhas sofredores. Ore para que os agentes do governo enxerguem que ao perseguirem os filhos de Deus, eles estão perseguindo ao próprio Senhor.
3. Ore para que o Senhor, no Seu tempo e do Seu modo, traga liberdade para a Igreja na Eritreia. Ore para que os Seus propósitos sejam cumpridos enquanto as perseguições continuarem, e que Ele venha a ser glorificado.
Fonte: Portas Abertas /Gospel Prime
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
NOTA DE FALECIMENTO
reflexões
Faleceu na Igreja dos Negligentes e Frios na Fé, dona Reunião de Oração, que já estava enferma desde os primeiros séculos da Era Cristã. Foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado. Os médicos atestaram que sua doença foi motiva pela Frieza de Coração, devido à falta de circulação do sangue da Fé. Constataram ainda: dureza de joelhos - não dobravam mais - fraqueza de ânimo, muita falta de boa vontade e de leitura bíblica.
Foi medicada, mas erradamente, pois lhe deram grandes doses de Administração de Empresa, xarope de Reuniões Sociais, injeções de Competições Esportivas, o que provocou intoxicação e má circulação nas amizades, trazendo ainda, os males da carne, como rivalidades e ciúmes, principalmente entre os jovens. Administraram-lhe muitos Acampamentos, comprimidos de Clube de Campo, e até cápsulas de Gincana e Maratona lhe deram para tomar. Resultado: morreu dona Reunião de Oração. A autópsia revelou falta de alimentação do Pão da Vida, carência de Água Viva e ausência de vida espiritual.
Em sua memória, a Igreja dos Negligentes, situada na rua do Mundanismo, nº 666, estará fechada às quartas e quintas, e aos domingos haverá cultos só pela manhã, assim mesmo quando não chover e quando não houver feriados emendando o lazer de sexta e segunda-feira.
Uma pergunta: Será que o irmão não ajudou a matar a dona Reunião de Oração?
(Revista A Seara)
Foi medicada, mas erradamente, pois lhe deram grandes doses de Administração de Empresa, xarope de Reuniões Sociais, injeções de Competições Esportivas, o que provocou intoxicação e má circulação nas amizades, trazendo ainda, os males da carne, como rivalidades e ciúmes, principalmente entre os jovens. Administraram-lhe muitos Acampamentos, comprimidos de Clube de Campo, e até cápsulas de Gincana e Maratona lhe deram para tomar. Resultado: morreu dona Reunião de Oração. A autópsia revelou falta de alimentação do Pão da Vida, carência de Água Viva e ausência de vida espiritual.
Em sua memória, a Igreja dos Negligentes, situada na rua do Mundanismo, nº 666, estará fechada às quartas e quintas, e aos domingos haverá cultos só pela manhã, assim mesmo quando não chover e quando não houver feriados emendando o lazer de sexta e segunda-feira.
Uma pergunta: Será que o irmão não ajudou a matar a dona Reunião de Oração?
(Revista A Seara)
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Número de jovens adultos abandonando o cristianismo bate recorde nos EUA
Sociólogos estão vendo acontecer entre os jovens adultos dos EUA uma grande mudança: o abandono do cristianismo. Uma resposta honesta requer um exame deste “êxodo” e alguns questionamentos sobre os motivos desta mudança.
Estudos recentes trouxeram à luz esta questão. Entre os resultados divulgados pela American Religious Identification Survey [Pesquisa de Identificação da Religião nos EUA] em 2009, um aspecto merece destaque. A porcentagem de americanos que afirmam ser “sem religião” quase duplicou em duas décadas,
De 8,1%, em 1990, chegaram a 15% em 2008. Essa tendência não está limitada a uma região. Os “sem religião”, cuja resposta à pergunta sobre afiliação religiosa foi “nenhuma”, foi o único grupo que cresceu em todos os estados americanos, incluindo o conservador “cinturão bíblico” no sul. Os “sem religião” são mais numerosos entre os jovens: 22% dos entrevistados entre 18 a 29 anos alegou não ter religião, em contraste com os 11% de 1990. O estudo também descobriu que 73% deles cresceram em famílias religiosas, sendo que 66% foram descritos pelo estudo como “desconvertidos”.
Outros resultados da pesquisa foram ainda mais desanimadores. Em maio de 2009, durante o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, os cientistas políticos Robert Putnam e David Campbell apresentaram uma pesquisa feita para seu livro American grace, lançado recentemente. Eles relatam que “os jovens americanos estão abandonando a religião em um ritmo alarmante, de cinco a seis vezes a taxa histórica (hoje, 30-40% não têm religião, contra 5-10% da geração passada)”.
Houve uma queda correspondente na participação em igrejas. Segundo o centro de pesquisas Rainer, aproximadamente 70% dos americanos deixam de se envolver com a igreja entre os 18 e 22 anos. O Grupo Barna estima que 80% daqueles que foram criados na igreja serão “desligados” ao completar 29 anos. David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, descreve essa realidade em termos alarmantes: “Imagine uma foto do grupo de jovens que são membros de sua igreja (ou fazem parte da comunidade de crentes) em um ano qualquer. Pegue um pincel atômico grande e risque três de cada quatro rostos. Este é o número provável de desligamento espiritual durante as próximas duas décadas “.
Em seu livro unChristian [não Cristão], Kinnaman baseou suas descobertas em milhares de entrevistas que fez com jovens adultos. Entre suas muitas conclusões está a seguinte: “A ampla maioria das pessoas de fora [da fé cristã] neste país, particularmente entre as gerações mais jovens, na verdade são indivíduos sem igreja”. Ele relata que 65% dos jovens entrevistados dizem ter assumido um compromisso com Jesus Cristo em algum momento. Em outras palavras, a maioria dos que hoje são incrédulos são antigos amigos e adoradores de Jesus, foram crianças que uma dia o aceitaram.
Para esclarecer o discurso de Kinnaman, o problema hoje não são os “não cristãos”, mas os muitos ex-cristãos. Ou seja, não se trata de um “povo não alcançado.” Eles são nossos irmãos, irmãs, filhos, filhas e amigos. Eles já estiveram vivendo entre nós na igreja.
Em seu recente livro Christians Are Hate-Filled Hypocrites … and Other Lies You’ve Been Told, [Cristãos são hipócritas cheios de ódio... e outras mentiras que lhe contaram], o sociólogo Bradley Wright diz que essa tendência de os jovens abandonarem a fé em números recordes é “um dos mitos” do cristianismo contemporâneo. Wright vai na contramão, dizendo que cada geração é vista com desconfiança pelos mais velhos. Embora reconheça que “não podemos saber ao certo o que vai acontecer”, Wright acredita que a melhor aposta é que a história vai se repetir: “…os jovens geralmente abandonam a religião organizada quando saem de casa e se desligam da família, mas voltam quando começam a formar suas próprias famílias”.
Então, jovens de 20 a 30 e poucos anos estão abandonando a fé, mas por quê? Quando pergunto às pessoas da igreja, recebo alguma variação desta resposta: compromisso moral. Uma adolescente vai para a faculdade e começa a frequentar festas. Um jovem decide morar com sua namorada. Logo, os conflitos entre a fé e o comportamento tornam-se insuportáveis. Cansados de ter a consciência pesada e não querendo abandonar um estilo de vida pecaminoso, optam por abandonar seu compromisso cristão. Podem citar ceticismo intelectual ou decepções com a igreja, mas isso é mais uma espécie de cortina de fumaça para a esconder a verdadeira razão. “Eles mudam de credo para coincidir com suas obras”, diriam os meus pais.
Existe alguma verdade nisso, mais do que a maioria dos jovens que seguiram esse caminho gostaria de admitir. A vida cristã fica mais difícil ao enfrentar muitas tentações. Durante o ano passado, fiz entrevistas com dezenas de ex-cristãos. Apenas dois foram honestos o suficiente para citar questões morais como a principal razão do abandono da fé. Muitos experimentaram crises intelectuais que pareciam, convenientemente, coincidir com um estilo de vida fora dos limites da moralidade cristã.
O que os afastou na maioria das vezes? Os motivos de cada um são particulares, mas percebi nas entrevistas que a maioria foi exposta a uma forma superficial de cristianismo que acabou “vacinado-os” contra uma fé autêntica. Quando o sociólogo Christian Smith e sua equipe examinaram a vida espiritual dos adolescentes americanos, encontraram a maioria deles praticando uma religião que seria melhor descrita como “deísmo moralista terapêutico”. Colocam assim Deus como um Criador distante, que abençoa as pessoas “boas, legais e justas”. Seu objetivo principal é ajudar os crentes a “serem felizes e sentirem-se bem”.
Enquanto ficam perplexos, e com razão, ou mesmo arrasados, quando veem entes queridos se afastarem, não deveriam deixar que a tristeza tome conta deles. Conversei com um pai que estava deprimido ao ver seu filho adulto abandonar a fé. Ele disse que seu filho estava metido “em coisas satânicas”. Depois de uma pequena sondagem, descobri que o filho na verdade era um politeísta. Ele amava Jesus, mas via-o como uma figura em um panteão de seres espirituais. Ou seja, algo muito distante da avaliação de seu pai.
Ao falar com quem abandonou a fé, geralmente os cristãos tem uma dessas duas reações opostas e igualmente prejudiciais: partem para a ofensiva, dando um sermão cheio de julgamento ou ficam na defensiva, não se envolvendo no problema.
Observei durante as entrevistas outro padrão inquietante. Quase todos com quem falei lembraram que, antes de abandonar a fé, eram interrompidos quando expressavam suas dúvidas. Alguns foram ridicularizados na frente de colegas por causa de suas “perguntas insolentes”. Outros dizem ter recebido respostas banais às suas perguntas e foram repreendidos por não aceitá-las. Um deles recebeu literalmente um tapa na cara.
Em 2008, durante a reunião da Associação Americana de Sociologia, estudiosos das Universidades de Connecticut e do Oregon relataram que “a contribuição mais comum para a desconversão dos entrevistados foi os cristãos aumentarem as dúvidas já existentes”. Os “desconvertidos” afirmam ter “compartilhado suas dúvidas crescentes com amigo ou membro da família cristãos, apenas para ouvir respostas banais e inúteis”.
Fonte: Pavablog / Gospel Prime
Estudos recentes trouxeram à luz esta questão. Entre os resultados divulgados pela American Religious Identification Survey [Pesquisa de Identificação da Religião nos EUA] em 2009, um aspecto merece destaque. A porcentagem de americanos que afirmam ser “sem religião” quase duplicou em duas décadas,
De 8,1%, em 1990, chegaram a 15% em 2008. Essa tendência não está limitada a uma região. Os “sem religião”, cuja resposta à pergunta sobre afiliação religiosa foi “nenhuma”, foi o único grupo que cresceu em todos os estados americanos, incluindo o conservador “cinturão bíblico” no sul. Os “sem religião” são mais numerosos entre os jovens: 22% dos entrevistados entre 18 a 29 anos alegou não ter religião, em contraste com os 11% de 1990. O estudo também descobriu que 73% deles cresceram em famílias religiosas, sendo que 66% foram descritos pelo estudo como “desconvertidos”.
Outros resultados da pesquisa foram ainda mais desanimadores. Em maio de 2009, durante o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, os cientistas políticos Robert Putnam e David Campbell apresentaram uma pesquisa feita para seu livro American grace, lançado recentemente. Eles relatam que “os jovens americanos estão abandonando a religião em um ritmo alarmante, de cinco a seis vezes a taxa histórica (hoje, 30-40% não têm religião, contra 5-10% da geração passada)”.
Houve uma queda correspondente na participação em igrejas. Segundo o centro de pesquisas Rainer, aproximadamente 70% dos americanos deixam de se envolver com a igreja entre os 18 e 22 anos. O Grupo Barna estima que 80% daqueles que foram criados na igreja serão “desligados” ao completar 29 anos. David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, descreve essa realidade em termos alarmantes: “Imagine uma foto do grupo de jovens que são membros de sua igreja (ou fazem parte da comunidade de crentes) em um ano qualquer. Pegue um pincel atômico grande e risque três de cada quatro rostos. Este é o número provável de desligamento espiritual durante as próximas duas décadas “.
Em seu livro unChristian [não Cristão], Kinnaman baseou suas descobertas em milhares de entrevistas que fez com jovens adultos. Entre suas muitas conclusões está a seguinte: “A ampla maioria das pessoas de fora [da fé cristã] neste país, particularmente entre as gerações mais jovens, na verdade são indivíduos sem igreja”. Ele relata que 65% dos jovens entrevistados dizem ter assumido um compromisso com Jesus Cristo em algum momento. Em outras palavras, a maioria dos que hoje são incrédulos são antigos amigos e adoradores de Jesus, foram crianças que uma dia o aceitaram.
Para esclarecer o discurso de Kinnaman, o problema hoje não são os “não cristãos”, mas os muitos ex-cristãos. Ou seja, não se trata de um “povo não alcançado.” Eles são nossos irmãos, irmãs, filhos, filhas e amigos. Eles já estiveram vivendo entre nós na igreja.
Em seu recente livro Christians Are Hate-Filled Hypocrites … and Other Lies You’ve Been Told, [Cristãos são hipócritas cheios de ódio... e outras mentiras que lhe contaram], o sociólogo Bradley Wright diz que essa tendência de os jovens abandonarem a fé em números recordes é “um dos mitos” do cristianismo contemporâneo. Wright vai na contramão, dizendo que cada geração é vista com desconfiança pelos mais velhos. Embora reconheça que “não podemos saber ao certo o que vai acontecer”, Wright acredita que a melhor aposta é que a história vai se repetir: “…os jovens geralmente abandonam a religião organizada quando saem de casa e se desligam da família, mas voltam quando começam a formar suas próprias famílias”.
Então, jovens de 20 a 30 e poucos anos estão abandonando a fé, mas por quê? Quando pergunto às pessoas da igreja, recebo alguma variação desta resposta: compromisso moral. Uma adolescente vai para a faculdade e começa a frequentar festas. Um jovem decide morar com sua namorada. Logo, os conflitos entre a fé e o comportamento tornam-se insuportáveis. Cansados de ter a consciência pesada e não querendo abandonar um estilo de vida pecaminoso, optam por abandonar seu compromisso cristão. Podem citar ceticismo intelectual ou decepções com a igreja, mas isso é mais uma espécie de cortina de fumaça para a esconder a verdadeira razão. “Eles mudam de credo para coincidir com suas obras”, diriam os meus pais.
Existe alguma verdade nisso, mais do que a maioria dos jovens que seguiram esse caminho gostaria de admitir. A vida cristã fica mais difícil ao enfrentar muitas tentações. Durante o ano passado, fiz entrevistas com dezenas de ex-cristãos. Apenas dois foram honestos o suficiente para citar questões morais como a principal razão do abandono da fé. Muitos experimentaram crises intelectuais que pareciam, convenientemente, coincidir com um estilo de vida fora dos limites da moralidade cristã.
O que os afastou na maioria das vezes? Os motivos de cada um são particulares, mas percebi nas entrevistas que a maioria foi exposta a uma forma superficial de cristianismo que acabou “vacinado-os” contra uma fé autêntica. Quando o sociólogo Christian Smith e sua equipe examinaram a vida espiritual dos adolescentes americanos, encontraram a maioria deles praticando uma religião que seria melhor descrita como “deísmo moralista terapêutico”. Colocam assim Deus como um Criador distante, que abençoa as pessoas “boas, legais e justas”. Seu objetivo principal é ajudar os crentes a “serem felizes e sentirem-se bem”.
A resposta cristã
As razões para o abandono são complexas. Uma parte significativa tem a ver com a nova cultura que vivemos, e há muito a ser pensado sobre isso. Mas os membros das igreja ainda tem controle sobre pelo menos uma parte do problema: o tipo de resposta dada.Enquanto ficam perplexos, e com razão, ou mesmo arrasados, quando veem entes queridos se afastarem, não deveriam deixar que a tristeza tome conta deles. Conversei com um pai que estava deprimido ao ver seu filho adulto abandonar a fé. Ele disse que seu filho estava metido “em coisas satânicas”. Depois de uma pequena sondagem, descobri que o filho na verdade era um politeísta. Ele amava Jesus, mas via-o como uma figura em um panteão de seres espirituais. Ou seja, algo muito distante da avaliação de seu pai.
Ao falar com quem abandonou a fé, geralmente os cristãos tem uma dessas duas reações opostas e igualmente prejudiciais: partem para a ofensiva, dando um sermão cheio de julgamento ou ficam na defensiva, não se envolvendo no problema.
Observei durante as entrevistas outro padrão inquietante. Quase todos com quem falei lembraram que, antes de abandonar a fé, eram interrompidos quando expressavam suas dúvidas. Alguns foram ridicularizados na frente de colegas por causa de suas “perguntas insolentes”. Outros dizem ter recebido respostas banais às suas perguntas e foram repreendidos por não aceitá-las. Um deles recebeu literalmente um tapa na cara.
Em 2008, durante a reunião da Associação Americana de Sociologia, estudiosos das Universidades de Connecticut e do Oregon relataram que “a contribuição mais comum para a desconversão dos entrevistados foi os cristãos aumentarem as dúvidas já existentes”. Os “desconvertidos” afirmam ter “compartilhado suas dúvidas crescentes com amigo ou membro da família cristãos, apenas para ouvir respostas banais e inúteis”.
Fonte: Pavablog / Gospel Prime
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Programa Raul Gil vê audiência aumentar com atrações evangélicas
Os tempos de baixa audiência do Programa Raul Gil ficaram definitivamente para trás. Desde que chegou ao SBT, em junho, depois de cinco anos na Bandeirantes, o apresentador só vê sua média de pontos no Ibope crescer. Enquanto na Band, em seus últimos meses no ar, vinha dando média entre 4 e 5 pontos no Ibope, na emissora de Silvio Santos a atração mantém a média de 11 pontos e chega a picos de 13, empatando com seu concorrente mais forte, o Caldeirão do Huck, apresentado por Luciano Huck, na Rede Globo. Para Raul Gil, de 72 anos, quase 60 de carreira, a explicação é simples. “A boa audiência do programa vem ao encontro do gosto do telespectador, que se cansou um pouco de baixaria”, disse o apresentador no estúdio, no dia em que a reportagem acompanhou as gravações da atração que ele comanda.
Raul Gil parece saber exatamente como fazer para obter essa audiência. No estúdio, é figura compenetrada. Antes de todos, grava os merchandisings. Em seguida, se recolhe ao camarim, para um retoque na maquiagem. Já no palco, quando fala, a equipe se mantém em silêncio total. Até os cantores amadores que vão ao programa recebem dicas do veterano. Foi assim com a primeira candidata do concurso na gravação. Nervosa, a moça errou o momento de começar a cantar. “Para tudo!”, disse Raul. “O que aconteceu? Não fique nervosa, vai dar tudo certo”, disse carinhosamente à caloura. A moça respirou fundo. Errou de novo. Raul Gil pediu para parar. Só na terceira vez ela acertou.
Na receita de sucesso de Raul Gil, quadros simples como o concurso “Jovens talentos”, no qual cantores e cantoras entre 15 e 25 anos disputam, semana após semana, um contrato de trabalho com a gravadora Sony Music. A final da primeira temporada do quadro no SBT, em 9 de outubro, levou o programa a bater o seu primeiro recorde, com 13 pontos no Ibope. A vencedora, a cantora gospel Brenda dos Santos, comemorou o prêmio com lágrimas e um agradecimento a Deus no palco. No CD que Brenda vai gravar, três participações especiais de seus colegas e ex-concorrentes, todos cantores gospel. Católico, Raul Gil acredita que a música religiosa tem forte apelo. “Não é só evangélico. Se aparecer um espírita aqui cantando música boa vai fazer sucesso”, disse.
Toda as quartas, Milena sai de Curitiba, onde mora, acompanhada pela mãe, a cantora gospel Ana Cristina, e enfrenta uma hora de voo até São Paulo. “Quando tem gravação, ela acorda às 6h. Mas às 5h30 já está em pé, gritando e pulando”, conta a mãe, evangélica da Quarta Igreja do Evangelho Quadrangular. Antes de fazer maquiagem e cabelo para entrar em cena, Milena tira uma soneca nos camarins. Durante a preparação, interage com todos, fazendo perguntas e comentários nada convencionais para uma criança de sua idade. Perguntada sobre qual é sua cantora favorita, a menina surpreende e aponta para si mesma. Na hora de escolher o que vai ser quando crescer, outra surpresa: “Mas eu já sou cantora. Sou uma artista de Jesus”.
Tanta simpatia e esperteza conquistou o público de casa, e a menina já tem até fãs. “Onde ela para, forma uma rodinha de adultos e crianças”, conta a mãe. Milena ensaia seu repertório gospel todas as manhãs, e tem agenda lotada. O sucesso que a menina faz com o público, Raul Gil explica. “A Milena faz aquelas orações, põe a mãozinha dela para cima. Os católicos, espíritas, ficam impressionados e emocionados com o jeitinho dela. Quando encontro senhoras na rua, elas me falam que se sentem bem quando a veem fazendo isso.”
• Ao responder sobre o que vai ser quando crescer: “Não vou ser dona de casa. Eu vou ser cantora. Eu já sou artista de Jesus”.
• Quando revela gostar de fazer cabelo e maquiagem para as gravações: “Eu fico parecendo uma noiva, bem bonita. Você é feia (diz, olhando para a repórter)”.
• Ao falar sobre o que gosta de comer: “Eu gosto de pepino, pimentão, arroz e feijão. Você tem uma bala aí?”
Fonte: UAI / Gospel Prime
Raul Gil parece saber exatamente como fazer para obter essa audiência. No estúdio, é figura compenetrada. Antes de todos, grava os merchandisings. Em seguida, se recolhe ao camarim, para um retoque na maquiagem. Já no palco, quando fala, a equipe se mantém em silêncio total. Até os cantores amadores que vão ao programa recebem dicas do veterano. Foi assim com a primeira candidata do concurso na gravação. Nervosa, a moça errou o momento de começar a cantar. “Para tudo!”, disse Raul. “O que aconteceu? Não fique nervosa, vai dar tudo certo”, disse carinhosamente à caloura. A moça respirou fundo. Errou de novo. Raul Gil pediu para parar. Só na terceira vez ela acertou.
Na receita de sucesso de Raul Gil, quadros simples como o concurso “Jovens talentos”, no qual cantores e cantoras entre 15 e 25 anos disputam, semana após semana, um contrato de trabalho com a gravadora Sony Music. A final da primeira temporada do quadro no SBT, em 9 de outubro, levou o programa a bater o seu primeiro recorde, com 13 pontos no Ibope. A vencedora, a cantora gospel Brenda dos Santos, comemorou o prêmio com lágrimas e um agradecimento a Deus no palco. No CD que Brenda vai gravar, três participações especiais de seus colegas e ex-concorrentes, todos cantores gospel. Católico, Raul Gil acredita que a música religiosa tem forte apelo. “Não é só evangélico. Se aparecer um espírita aqui cantando música boa vai fazer sucesso”, disse.
A PRÓXIMA MAÍSA
Outro ponto forte do programa é o quadro “Eu e as crianças”, em que Raul divide o palco com a garotada, que encara as câmeras para exibir números variados, de dança, canto, interpretação e sapateado. Enquanto o quadro está no ar, o “vovô Raul”, como é chamado pelas crianças, conta com duas assistentes de palco aspirantes a estrelas: Yasmim, de 9 anos, e Milena, de 3. Inteligente, e com bochechas irresistíveis, a pequena Milena chama atenção por suas semelhanças com outra criança prodígio, também revelada por Raul Gil: Maísa. Hoje, com 7 anos, ela apresenta o Bom dia & Cia., às quintas e sextas, e o Sábado animado, aos sábados, no SBT.Toda as quartas, Milena sai de Curitiba, onde mora, acompanhada pela mãe, a cantora gospel Ana Cristina, e enfrenta uma hora de voo até São Paulo. “Quando tem gravação, ela acorda às 6h. Mas às 5h30 já está em pé, gritando e pulando”, conta a mãe, evangélica da Quarta Igreja do Evangelho Quadrangular. Antes de fazer maquiagem e cabelo para entrar em cena, Milena tira uma soneca nos camarins. Durante a preparação, interage com todos, fazendo perguntas e comentários nada convencionais para uma criança de sua idade. Perguntada sobre qual é sua cantora favorita, a menina surpreende e aponta para si mesma. Na hora de escolher o que vai ser quando crescer, outra surpresa: “Mas eu já sou cantora. Sou uma artista de Jesus”.
Tanta simpatia e esperteza conquistou o público de casa, e a menina já tem até fãs. “Onde ela para, forma uma rodinha de adultos e crianças”, conta a mãe. Milena ensaia seu repertório gospel todas as manhãs, e tem agenda lotada. O sucesso que a menina faz com o público, Raul Gil explica. “A Milena faz aquelas orações, põe a mãozinha dela para cima. Os católicos, espíritas, ficam impressionados e emocionados com o jeitinho dela. Quando encontro senhoras na rua, elas me falam que se sentem bem quando a veem fazendo isso.”
PÉROLAS DE MILENA
• Ao comentar sobre as cantoras que mais aprecia: “Não gosto da Xuxa. Gosto mais de Mara Maravilha e Ana Paula Valadão (ambas cantoras gospel).”• Ao responder sobre o que vai ser quando crescer: “Não vou ser dona de casa. Eu vou ser cantora. Eu já sou artista de Jesus”.
• Quando revela gostar de fazer cabelo e maquiagem para as gravações: “Eu fico parecendo uma noiva, bem bonita. Você é feia (diz, olhando para a repórter)”.
• Ao falar sobre o que gosta de comer: “Eu gosto de pepino, pimentão, arroz e feijão. Você tem uma bala aí?”
Fonte: UAI / Gospel Prime
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Dados do IBGE revelam predominância do Evangelho entre afro-descendentes
A semana da consciência negra marca um momento de profunda reflexão para a religião que agrega o maior número de negros do Brasil: as Igrejas Evangélicas Pentecostais.
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 11.951.347 negros evangélicos. Desses, 8.676.997 (72,6%) são pentecostais, enquanto a população negra de umbandistas e candomblecistas não alcança 253 mil pessoas.
Não se pode afirmar que outras igrejas cristãs, além das pentecostais, não têm negros em suas comunidades de fé. A Igreja Católica Romana, é claro, tem o maior número de negros no país, com mais de 55 milhões de afro-descendentes. Entretanto, a maioria dos que professam o catolicismo não freqüenta ativamente a igreja, ao contrário do que acontece com os pertencentes às igrejas evangélicas, que participam de forma efetiva de suas comunidades locais.
Para Marco Davi de Oliveira, autor do livro “A Religião Mais Negra do Brasil”, cristãos negros precisam corrigir concepções preconceituosas sobre as próprias origens. “Creio que muitos evangélicos precisam também aprender a não demonizar a cultura e o jeito de ser negro. Sim, porque a cultura nem sempre é diabólica como acreditam alguns”, explica o pesquisador.
O acompanhamento de dados estatísticos da década de 70 até agora, mostra a grande adesão das comunidades negras ao pentecostalismo. Diferente do primeiro contato com o cristianismo (católico), durante o Brasil colônia e Império, quando os africanos eram forçados à “conversão” e ao batismo; os negros brasileiros experimentam hoje uma perspectiva diferente. Milhares tiveram a oportunidade de conhecer e aceitar Jesus de livre e espontânea vontade e de contribuir para o crescimento do segmento evangélico que mais cresce em nosso país: o pentecostalismo.
Fonte: CPAD News /Gospel Prime
Centenário AD: Há 100 anos chegavam no Brasil os fundadores da Assembleia de Deus
Nesta sexta-feira as Assembléias de Deus estarão em festa. Isto porque comemora-se 100 anos da chegada dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren no dia 19 de novembro de 1910. Para celebrar a data, a Assembléia de Deus (Belém do Pará) sob a liderança do pastor Samuel Câmara, e Ministério Belém, sob a tutela de José Wellington Câmara, promoverão grandes concentrações.
Em Belém, a Igreja de Samuel Câmara fará uma grande movimentação, às 17h, na “escadinha”, ponto de desembarque, quando será encenada a chegada dos missionários numa embarcação personalizada e centenas de membros caracterizados com vestimentas da época participarão de grande culto de celebração a Deus, para em seguida realizarem caminhada até a praça, fazendo o mesmo percurso utilizado pelos missionários. Vários cantores e banda de música se apresentarã.
No Rio de Janeiro, as comemorações iniciaram nesta quinta-feira dentro do Congresso Internacional de Missões que termina no próximo domingo, dia 21. A programação inclui palestras com missionários nacionais e internacionais e louvores com Victorino Silva e Lília Paz, além de Oséias de Paula, Alice Maciel, Regis Danese, Mara Dalila, Coral e Orquestra Cordovil, Coral de Crianças e o Coral da União de Mocidade das Assembleias de Deus no Estado do Rio de Janeiro (Umader).
O evento contará ainda com homenagem aos familiares dos fundadores.
Fonte: CREIO / Gospel Prime
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
“Igrejas têm mãos sujas de sangue”, afirma o historiador Luiz Mott sobre homofobia
O espancamento de homossexuais por jovens de classe média alta na Avenida Paulista e a tentativa de homicídio contra um rapaz de 19 anos após a Parada Gay na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, ambos ocorridos no último fim de semana, são, na opinião do antropólogo e historiador Luiz Mott, resultado da intolerância, reforçada por um discurso fundamentalista religioso.
“A maior visibilidade e a conquista de espaços públicos por parte de homossexuais provocam a ira dos mais intolerantes, que estavam acostumados a um complô do silêncio”, afirma, completando:
- As igrejas cristãs, em geral, têm as mãos sujas de sangue, pela intolerância que divulgam nos púlpitos e nas televisões. Elas fornecem munição ideológica para aqueles que têm ódio de homossexuais, fazendo com que esse ódio aumente. Vai chegar uma época em que o papa e essas igrejas vão pedir desculpas de joelhos aos homossexuais, como a igreja já pediu desculpas aos judeus, negros e índios.
Para Mott, que é fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), o País trata a questão da homossexualidade de forma contraditória:
- O Brasil tem um lado cor de rosa, que é representado pelas paradas gays, tem mais de 200 paradas e a maior parada gay do mundo; tem a maior associação LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) da América Latina; tem o Programa Brasil Sem Homofobia, ou seja, conquistou muitos avanços, mas tem um lado vermelho sangue. O Brasil é o país líder em assassinatos de homossexuais. Não é o país mais homofóbico do mundo, porque não temos leis, como no Egito ou no Iraque, onde os homossexuais podem ser executados, mas, a cada dois dias, um gay, uma travesti ou, em número muito menor, uma lésbica é vítima de crimes de ódio. São crimes praticados com requintes de crueldade.
Você apontou os paradoxos que há no Brasil (o cor de rosa e o vermelho sangue). Há uma falsa tolerância?
Na verdade, há essa contradição. Os estrangeiros costumam dizer que, na América Latina, não há lugar mais fácil para paquerar, transar com homens gays, bissexuais do que no Brasil. Ao mesmo tempo, é um País que tem esse componente de agressividade letal. Em 2009, foram 198 assassinatos documentados. Em 2010, até ontem, eram 175 assassinatos. A tendência é que feche o ano ou no mesmo número ou em número maior. A média (sobre vítimas) geralmente é de 70% de gays, 27% de travestis e 3% de lésbicas.
Como essa contradição pode ser explicada?
Considero que o machismo brasileiro e o latino-americano tem raiz histórica no escravismo. Os brancos machos, donos do poder, eram menos de 20% da população. Então, para manter os outros 80% da população submissos, explorados, o macho latino-americano tinha que ser super violento e viril. Qualquer efeminação, medo podiam representar uma possibilidade de os oprimidos tomarem conta. Então, acho que essa violência contra homossexual é uma forma de afirmação da masculinidade. A homofobia e os crimes de morte têm a ver com uma afirmação do machismo, da virilidade e com a ideia de, sobretudo quando o gay é assassinado por rapaz de programa, uma questão de classe.
Há pesquisas que mostram que as pessoas de classes sociais mais baixas são mais homofóbicas, mais intolerantes, mais conservadoras.
Mas o ataque, por exemplo, aos jovens gays na Avenida Paulista foi promovido por estudantes de classe média alta.
Primeiro, tem que ver se é mesmo classe média alta ou simplesmente de classe média. A homofobia está presente em todas as classes sociais, inclusive na classe alta, embora seja predominante nos extratos mais baixos.
A universidade Mackenzie publicou em seu site um manifesto contra a lei que crimiminaliza a homofobia. O que você achou da iniciativa?
Desde o tempo em que eu era estudante da Faculdade Maria Antônia (USP), em frente ao Mackenzie, havia guerras campais. A Maria Antônia era reduto dos comunistas. Eles (Mackenzie) sempre foram reacionários, extremamente conservadores. Eu me admiro porque a intolerância tem sido maior nas igrejas penteconstais, que não são as igrejas protestantes históricas. E eles são presbiterianos, que é uma igreja histórica que, nos Estados Unidos, tem um posicionamento muito mais favorável. Há pastores gays assumidos no presbiterianismo, inclusive no Brasil. Foi muito chocante uma igreja mais aberta, como a presbiteriana, e pelo fato de ser em uma universidade, um lugar onde se deve ensinar a ciência, e não o criacionismo. É uma inversão. A universidade virou um púlpito, mais intolerante do que as próprias igrejas pentecostais, Universal, Assembleia de Deus, que têm como líderes Malafaia, (Marcelo) Crivella e Magno Malta, que são nossos maiores inimigos.
Fonte: Terra / Gospel Prime
“A maior visibilidade e a conquista de espaços públicos por parte de homossexuais provocam a ira dos mais intolerantes, que estavam acostumados a um complô do silêncio”, afirma, completando:
- As igrejas cristãs, em geral, têm as mãos sujas de sangue, pela intolerância que divulgam nos púlpitos e nas televisões. Elas fornecem munição ideológica para aqueles que têm ódio de homossexuais, fazendo com que esse ódio aumente. Vai chegar uma época em que o papa e essas igrejas vão pedir desculpas de joelhos aos homossexuais, como a igreja já pediu desculpas aos judeus, negros e índios.
Para Mott, que é fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), o País trata a questão da homossexualidade de forma contraditória:
- O Brasil tem um lado cor de rosa, que é representado pelas paradas gays, tem mais de 200 paradas e a maior parada gay do mundo; tem a maior associação LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) da América Latina; tem o Programa Brasil Sem Homofobia, ou seja, conquistou muitos avanços, mas tem um lado vermelho sangue. O Brasil é o país líder em assassinatos de homossexuais. Não é o país mais homofóbico do mundo, porque não temos leis, como no Egito ou no Iraque, onde os homossexuais podem ser executados, mas, a cada dois dias, um gay, uma travesti ou, em número muito menor, uma lésbica é vítima de crimes de ódio. São crimes praticados com requintes de crueldade.
Você apontou os paradoxos que há no Brasil (o cor de rosa e o vermelho sangue). Há uma falsa tolerância?
Na verdade, há essa contradição. Os estrangeiros costumam dizer que, na América Latina, não há lugar mais fácil para paquerar, transar com homens gays, bissexuais do que no Brasil. Ao mesmo tempo, é um País que tem esse componente de agressividade letal. Em 2009, foram 198 assassinatos documentados. Em 2010, até ontem, eram 175 assassinatos. A tendência é que feche o ano ou no mesmo número ou em número maior. A média (sobre vítimas) geralmente é de 70% de gays, 27% de travestis e 3% de lésbicas.
Como essa contradição pode ser explicada?
Considero que o machismo brasileiro e o latino-americano tem raiz histórica no escravismo. Os brancos machos, donos do poder, eram menos de 20% da população. Então, para manter os outros 80% da população submissos, explorados, o macho latino-americano tinha que ser super violento e viril. Qualquer efeminação, medo podiam representar uma possibilidade de os oprimidos tomarem conta. Então, acho que essa violência contra homossexual é uma forma de afirmação da masculinidade. A homofobia e os crimes de morte têm a ver com uma afirmação do machismo, da virilidade e com a ideia de, sobretudo quando o gay é assassinado por rapaz de programa, uma questão de classe.
Há pesquisas que mostram que as pessoas de classes sociais mais baixas são mais homofóbicas, mais intolerantes, mais conservadoras.
Mas o ataque, por exemplo, aos jovens gays na Avenida Paulista foi promovido por estudantes de classe média alta.
Primeiro, tem que ver se é mesmo classe média alta ou simplesmente de classe média. A homofobia está presente em todas as classes sociais, inclusive na classe alta, embora seja predominante nos extratos mais baixos.
A universidade Mackenzie publicou em seu site um manifesto contra a lei que crimiminaliza a homofobia. O que você achou da iniciativa?
Desde o tempo em que eu era estudante da Faculdade Maria Antônia (USP), em frente ao Mackenzie, havia guerras campais. A Maria Antônia era reduto dos comunistas. Eles (Mackenzie) sempre foram reacionários, extremamente conservadores. Eu me admiro porque a intolerância tem sido maior nas igrejas penteconstais, que não são as igrejas protestantes históricas. E eles são presbiterianos, que é uma igreja histórica que, nos Estados Unidos, tem um posicionamento muito mais favorável. Há pastores gays assumidos no presbiterianismo, inclusive no Brasil. Foi muito chocante uma igreja mais aberta, como a presbiteriana, e pelo fato de ser em uma universidade, um lugar onde se deve ensinar a ciência, e não o criacionismo. É uma inversão. A universidade virou um púlpito, mais intolerante do que as próprias igrejas pentecostais, Universal, Assembleia de Deus, que têm como líderes Malafaia, (Marcelo) Crivella e Magno Malta, que são nossos maiores inimigos.
Fonte: Terra / Gospel Prime
terça-feira, 16 de novembro de 2010
SBT confirma que negocia venda de horário para evangélicos
O escândalo financeiro de cerca de R$ 2,5 bilhões que envolve o Grupo Silvio Santos fez com que o SBT abrisse negociação para venda de horário para igrejas evangélicas.
Três igrejas fizeram ofertas nas últimas 48 horas para comprar fatias ou mesmo toda a madrugada do SBT. São elas: o Ministério Silas Malafaia, a Igreja Internacional da Graça e a Igreja Universal.
Por meio de sua assessoria, a emissora confirmou negociações, recusou-se a dizer nomes, mas disse que “não são novas as ofertas de igrejas que querem comprar horas da madrugada”. O SBT acrescentou que, “até o momento, nenhuma proposta interessou”.
Depois de se reunir com o pastor Malafaia anteontem, o SBT teria recebido uma nova proposta da Internacional, de R.R.Soares, no valor de R$ 10 milhões mensais (cinco horas diárias, de segunda a domingo). Ninguém confirma.
No primeiro trimestre do ano passado, Soares já havia oferecido R$ 5 milhões por três horas, mas o SBT recusou. Soares é cunhado de Edir Macedo, que também sinalizou ontem ao Grupo SS que estará sempre disposto a comprar horários do SBT.
Três igrejas fizeram ofertas nas últimas 48 horas para comprar fatias ou mesmo toda a madrugada do SBT. São elas: o Ministério Silas Malafaia, a Igreja Internacional da Graça e a Igreja Universal.
Por meio de sua assessoria, a emissora confirmou negociações, recusou-se a dizer nomes, mas disse que “não são novas as ofertas de igrejas que querem comprar horas da madrugada”. O SBT acrescentou que, “até o momento, nenhuma proposta interessou”.
Depois de se reunir com o pastor Malafaia anteontem, o SBT teria recebido uma nova proposta da Internacional, de R.R.Soares, no valor de R$ 10 milhões mensais (cinco horas diárias, de segunda a domingo). Ninguém confirma.
No primeiro trimestre do ano passado, Soares já havia oferecido R$ 5 milhões por três horas, mas o SBT recusou. Soares é cunhado de Edir Macedo, que também sinalizou ontem ao Grupo SS que estará sempre disposto a comprar horários do SBT.
Pela legislação, como igreja, a Universal tem direito a comprar horário em outras emissoras –o que já faz (Gazeta, Rede TV!).
A assessoria do SBT não quis comentar as negociações e nem os valores citados acima.
Se Silvio Santos vender espaço da grade a uma igreja, seja por curto ou longo prazo, talvez melhore ou até mesmo salve as catastróficas contas do Grupo SS. Só que, nesse caso, o SBT deixará de ser a única TV aberta sem qualquer programação religiosa. O SBT é o único canal laico hoje, já que até a Globo tem a “Santa Missa” católica aos domingos.
A eventual locação da madrugada também pesará porque é o único período em que o SBT disputa ou chega ao 1º lugar no ibope com frequência. Ontem, por exemplo, entre 5h e 6h, o SBT foi líder isolado em São Paulo, com 3,7 pontos –à frente de Globo (2,9) e Record (1,7). Abrir mão disso seria acabar com um dos últimos “orgulhos” do SBT.
Por outro lado, entre 0h e 4h a audiência do SBT é fraca. O canal quase nunca sai do 3º lugar e às vezes até cai para o 4º. Seus seriados hoje perdem da programação religiosa da Record (especialmente do “Fala que eu Te Escuto”). Portanto, vender essa faixa horária (0h e 4h) não significaria grande prejuízo –do ponto de vista do ibope.
Em setembro último, conforme Ooops! revelou, Silvio revelou a um amigo que cogitava se aposentar do vídeo no final deste ano. Aos 80 anos, que se completam no próximo dia 12,
Silvio se queixou de cansaço e do desgaste provocado pela guerra do ibope que enfrentou nesta década. Uma guerra que, somente desde 2007, fez o SBT perder não só a vice-liderança, mas inúmeros profissionais para a Record, da área técnica e da artística (como sua mais famosa “cria”: Gugu Liberato).
Antes do escândalo financeiro estourar, Silvio pretendia passar três meses de férias em Orlando e comemorar lá seu aniversário. Talvez agora tenha de mudar seus planos.
Fonte: UOL/ Guiame
Cristãos enfrentam dificuldades por pressões na China
Desde o Congresso de Lausanne, a igreja não registrada enfrenta dificuldades. Um cristão foi forçado a pedir demissão enquanto as igrejas não registradas foram impedidas de se reunirem na última quinzena.
O cristão chinês Guo Yijun, membro de uma igreja não registrada em Pequim que trabalhava na divisão de pesquisa no Ministério dos Transportes, foi recentemente convocado para participar de um encontro com líderes de sua unidade de trabalho. Em uma reunião, Yijun descobriu que queriam que ele deixasse seu emprego já que fora convidado para participar do Congresso de Lausanne. Ele já se demitiu do cargo.
De acordo com informações enviadas por Tang Jingling, cristão e advogado de defesa, muitas igrejas não registradas foram obrigadas a interromper seus encontros na última quinzena de novembro, durante os Jogos Asiáticos. Como resultado, as igrejas fazem cultos móveis semanalmente ou em pequenos grupos. A estimativa é que isso ocorra até janeiro.
Pedidos de oração:
Ore para que o Senhor dê força e coragem a Guo Yijun e outros que, como ele, estão enfrentando problemas dentro do ambiente de trabalho por causa de sua fé.
Ore também pelos cristãos durante os Jogos Asiáticos
Ore para que os representantes do governo parem de pressionar os cidadãos.
Fonte: Portas Abertas /Via: Gospel Prime / DiarioGospel.com
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Mulheres são quase 60% dos crentes brasileiros e ganham força nos púlpitos das igrejas
Desde os tempos em que cabia às mulheres a exclusiva tarefa de ficar em casa, cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos, elas são maioria nas igrejas. Basta visitar um culto para se ter a impressão de que as mulheres são muito mais numerosas que os homens nas igrejas. Mas só há relativamente pouco tempo têm tido acesso ao local de mais destaque no templo: o púlpito.
Ultimamente, o ministério feminino tem ganhado força, num mundo onde cada vez mais as mulheres se destacam. Em mais e mais igrejas evangélicas – tradicionais, pentecostais ou neopentecostais –, a figura das pastoras, diaconisas, presbíteras e até bispas já se tornou rotineira, situação bem diferente do que ocorria no passado, quando ao gênero feminino eram reservados cargos de menor visibilidade, como cuidar de crianças ou lecionar na Escola Dominical. A Igreja Evangélica brasileira chega à segunda década do século 21 com uma face mais feminina do que nunca.
Segundo as estatísticas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal), quase 60% dos crentes brasileiros são mulheres. E, embora ninguém goste de assumir qualquer discriminação, é fato notório que a membresia feminina demorou bastante para sair das posições eclesiásticas periféricas e conseguir ascender à liderança. Mas que fique claro que não foi uma transformação consciente, planejada – como acontece com a maioria das mudanças de natureza social, a revolução feminina evangélica é parte de um todo. “A Igreja passou a responder às necessidades da sociedade e essa mudança de paradigma se deu na medida em que a sociedade abriu-se para a liderança feminina nas mais diversas áreas”, diz o missionário Luis André Bruneto, coordenador de pesquisas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal).
O pesquisador situa tal metamorfose num passado recente. “Essa abertura à mulher ocorre nas décadas de 1970 e 80, e vai se refletir na Igreja principalmente nos anos 90, exatamente a época em que a Igreja brasileira mais se pulverizou e cresceu”, aponta. O surgimento de milhares de novas congregações evangélicas, fenômeno religioso contemporâneo no país, é uma explicação. “Isso se deu devido à necessidade de líderes que a própria Igreja possui”, acrescenta Bruneto. E as mulheres foram naturalmente pondo a mão no arado.
Agora, essa Igreja chega à segunda geração de líderes mulheres perguntando-se o que elas têm de melhor a oferecer. Embora, naturalmente, ainda haja muitas resistências à liderança de saias – e o Novo Testamento, de acordo com a ótica da interpretação, pode tanto legitimar como rejeitar o pastorado feminino –, diversas igrejas já se utilizam do trabalho das obreiras há bastante tempo. Denominações tradicionais como a
Metodista e a Luterana adotam tradicionalmente o pastorado feminino, franqueando às mulheres até cargos de direção em suas organizações. Outras, como a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) – esta, de linha avivada –, têm nas suas origens a marcante presença feminina. Foi a canadense Aimee Mcpherson que fundou a organização, em 1923, nos Estados Unidos. Hoje, a Quadrangular está em mais de uma centena de países, inclusive no Brasil, onde é uma das dez maiores denominações evangélicas.
“Essa participação da mulher é ativa, fluente e expressiva”, concorda a coordenadora nacional das Mulheres
Quadrangulares, Mara de Barros Flores. “Já está provado que temos a capacidade, o amor e a unção necessários para o crescimento da Igreja”. Ela acredita que as denominações que rejeitam a participação feminina efetiva em cargos de liderança estão perdendo tempo. “A ajuda feminina que é ativa, fluente e expressiva”. Na IEQ, mulheres atuam em todas as funções eclesiásticas, chegando a ocupar 50% do ministério. E não basta ser simplesmente casada com um pastor – a candidata ao púlpito precisa seguir os trâmites estatutários e ter o mesmo estudo e preparo dos colegas de terno. “Além, claro, do chamado, da vocação e da liderança necessárias para estar à frente de uma igreja como pastora titular.”
Sonia do Nascimento Palmeira, presidente da Confederação de Mulheres da Igreja Metodista do Brasil, cita o exemplo de Marta Watts, primeira missionária da denominação a chegar ao Brasil, para destacar a importância do protagonismo feminino na obra de Deus. A obreira, vinculada à Sociedade de Missões Estrangeiras das Mulheres da Igreja Episcopal do Sul nos Estados Unidos veio com a tarefa de educar crianças e moças. No mesmo ano, fundou o Colégio Piracicabano, em Piracicaba (SP), que hoje é conhecido como Centro Cultural Marta Watts. Criou ainda um colégio em Petrópolis (RJ) e outro em Belo Horizonte (MG), colaborando sempre com as mulheres para que tivessem acesso à educação num tempo em que este direito lhes era constantemente negado. A ênfase nestes estabelecimentos era “ministrar uma educação liberal às moças para que seu horizonte intelectual e espiritual se ampliasse, preparando-as para agir com independência”, conforme o lema do Marta Watts.
“Proveito” – Sonia considera lamentável que ainda existam igrejas dominadas apenas por homens. “Vejo isso como um equívoco muito grande, pois a Palavra de Deus ensina exatamente o contrário. Jesus valorizou as mulheres. Elas foram criadas da mesma forma que os homens, com todo o potencial que eles têm também”. Para ela, o direito de exercer papel de destaque é tanto dos homens como das mulheres. “Na nossa Confederação, estamos preocupadas como Marta Watts esteve um dia, em impulsionar as mulheres de hoje a buscarem cada vez mais o seu lugar na Igreja e no mundo”, explica.
Tal lugar, segundo a psicóloga Isabelle Ludovico, deve passar necessariamente por qualidades tipicamente femininas, como a doçura e a afetividade. Em seu novo livro, O resgate do feminino, ela diz que o ambiente competitivo acabou roubando das mulheres aqueles aspectos comportamentais que sempre as diferenciaram dos homens, com consequências na qualidade da vida afetiva e espiritual – e que isso precisa ser revisto.
“As mulheres assumem muitas atividades na igreja, e isso é movido por sua paixão pelo Reino de Deus”, diz (veja Entrevista abaixo). “A participação da mulher em posições de liderança trouxe muito proveito para a
Igreja”, endossa o pastor Carlos Barcelos, da Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo. “Considero importante o olhar feminino, que contribui para a ampliação de percepções dos vários problemas que uma comunidade pode enfrentar”. Defensor do mérito, independentemente do gênero, Barcelos diz que o papel a ser exercido pela mulher na igreja depende de suas capacidades e habilidades. “Toda posição de liderança, seja preenchida por um homem ou mulher, demanda do líder o cultivo de uma vida cheia do Espírito, pois as decisões tomadas afetam a vida de muitas pessoas”, pondera. Por isso mesmo, acrescenta, a mulher não deve deixar de lado suas características para sentir-se aceita. “Quando a mulher pretende agir como homem, está no caminho da falha.”
O pastor sugere um reestudo hermenêutico do texto bíblico de I Timóteo 2.11, que comumente é usado para justificar uma suposta posição secundária da figura feminina no contexto da Igreja. Para ele, a expressão “ficar em silêncio” deve ser entendida num contexto de disputa por autoridade, inclusive sobre o homem. “Toda situação em que o homem se retrai e a mulher entra no espaço deixado por ele costuma trazer problemas sérios”, analisa. Às mulheres com destaque na igreja, Barcelos aconselha, sobretudo, que se submetam àquilo que o Espírito Santo lhes indicar. “Isso não pode ser contrário ao que a Bíblia ensina e nem uma bandeira reivindicando posições. Se determinada Irma tem convicção de um chamado, trabalhe com paciência até que surja a oportunidade de pô-lo em prática”.
Exercício dos dons – Blanche Bruno, pastora de missões e aconselhamento da Igreja Cristã Casa da Rocha, acha que o mais importante é o exercício dos dons para abençoar a congregação. “O Espírito é o mesmo que age em todos, mas Deus criou a mulher com sensibilidades particulares”, diz a obreira. “Nossos mecanismos de percepção são diferentes dos homens, e por isso o papel feminino, tão importante na família e no trabalho, também o é no âmbito da igreja”. Blanche, que juntamente com o marido, José Bruno, eram bispos na Igreja Renascer em Cristo até o ano passado, acredita que a igreja não funciona por causa dos cargos que as pessoas nela ocupam, mas pelo cumprimento do chamado de seus membros. “Quando isso acontece, cada um está no seu devido lugar, seja homem, seja mulher”.
A jovem Alyne Romeiro, assistente pedagógica e membro da Igreja Cristã da Trindade, avalia como seria uma igreja sem a participação de mulheres na liderança. Ela atua no ministério de louvor e organiza eventos para os jovens em sua igreja e acredita que Deus chama a cada um individualmente, independente do sexo.
“Uma igreja sem mulheres à frente, seria uma igreja de poucas atividades, criatividade e talvez alguns detalhes passariam despercebidos. “Deus nos fez criativas, mais emocionais, preocupadas com detalhes, mais ouvintes, temos maior facilidade em abrir mão de nossas coisas.” Alyne não consegue se imaginar sentada, sem fazer nada. Não só pelo fato de ser filha de pastor, mas sim pelo fato de ser cristã. “É como se eu fosse devedora. Se quero que todos sejam alcançados por essa graça, preciso trabalhar para isso e trabalho por amor e gratidão ao Senhor”, declara.
A valorização que Cristo fez da figura feminina é lembrada por Lia Casanova, ligada ao Ministério Desperta Débora, como principal endosso a uma participação cada vez mais ativa da mulher na obra de Deus. .
“Tenho firme convicção de que Deus nunca se agradou da forma como a mulher passou a ser tratada ao longo da história, por isso Jesus se deu ao trabalho constante de mostrar aos homens como devemos ser consideradas”, advoga. Ligada a um movimento nacional de oração integrado exclusivamente por mulheres, ela lembra o exemplo de grandes mulheres de fé na Bíblia, como Maria, a mãe de Jesus, e Madalena, que não negou seu Mestre nem nos momentos de maior perigo. “Nós somos feitas por Deus e devemos nos colocar nas suas mãos para que possa nos usar para seu serviço e sua glória quando, onde e como quiser.”
Fonte: Cristianismo Hoje / Gospel Prime
Ultimamente, o ministério feminino tem ganhado força, num mundo onde cada vez mais as mulheres se destacam. Em mais e mais igrejas evangélicas – tradicionais, pentecostais ou neopentecostais –, a figura das pastoras, diaconisas, presbíteras e até bispas já se tornou rotineira, situação bem diferente do que ocorria no passado, quando ao gênero feminino eram reservados cargos de menor visibilidade, como cuidar de crianças ou lecionar na Escola Dominical. A Igreja Evangélica brasileira chega à segunda década do século 21 com uma face mais feminina do que nunca.
Segundo as estatísticas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal), quase 60% dos crentes brasileiros são mulheres. E, embora ninguém goste de assumir qualquer discriminação, é fato notório que a membresia feminina demorou bastante para sair das posições eclesiásticas periféricas e conseguir ascender à liderança. Mas que fique claro que não foi uma transformação consciente, planejada – como acontece com a maioria das mudanças de natureza social, a revolução feminina evangélica é parte de um todo. “A Igreja passou a responder às necessidades da sociedade e essa mudança de paradigma se deu na medida em que a sociedade abriu-se para a liderança feminina nas mais diversas áreas”, diz o missionário Luis André Bruneto, coordenador de pesquisas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal).
O pesquisador situa tal metamorfose num passado recente. “Essa abertura à mulher ocorre nas décadas de 1970 e 80, e vai se refletir na Igreja principalmente nos anos 90, exatamente a época em que a Igreja brasileira mais se pulverizou e cresceu”, aponta. O surgimento de milhares de novas congregações evangélicas, fenômeno religioso contemporâneo no país, é uma explicação. “Isso se deu devido à necessidade de líderes que a própria Igreja possui”, acrescenta Bruneto. E as mulheres foram naturalmente pondo a mão no arado.
Agora, essa Igreja chega à segunda geração de líderes mulheres perguntando-se o que elas têm de melhor a oferecer. Embora, naturalmente, ainda haja muitas resistências à liderança de saias – e o Novo Testamento, de acordo com a ótica da interpretação, pode tanto legitimar como rejeitar o pastorado feminino –, diversas igrejas já se utilizam do trabalho das obreiras há bastante tempo. Denominações tradicionais como a
Metodista e a Luterana adotam tradicionalmente o pastorado feminino, franqueando às mulheres até cargos de direção em suas organizações. Outras, como a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) – esta, de linha avivada –, têm nas suas origens a marcante presença feminina. Foi a canadense Aimee Mcpherson que fundou a organização, em 1923, nos Estados Unidos. Hoje, a Quadrangular está em mais de uma centena de países, inclusive no Brasil, onde é uma das dez maiores denominações evangélicas.
“Essa participação da mulher é ativa, fluente e expressiva”, concorda a coordenadora nacional das Mulheres
Quadrangulares, Mara de Barros Flores. “Já está provado que temos a capacidade, o amor e a unção necessários para o crescimento da Igreja”. Ela acredita que as denominações que rejeitam a participação feminina efetiva em cargos de liderança estão perdendo tempo. “A ajuda feminina que é ativa, fluente e expressiva”. Na IEQ, mulheres atuam em todas as funções eclesiásticas, chegando a ocupar 50% do ministério. E não basta ser simplesmente casada com um pastor – a candidata ao púlpito precisa seguir os trâmites estatutários e ter o mesmo estudo e preparo dos colegas de terno. “Além, claro, do chamado, da vocação e da liderança necessárias para estar à frente de uma igreja como pastora titular.”
Sonia do Nascimento Palmeira, presidente da Confederação de Mulheres da Igreja Metodista do Brasil, cita o exemplo de Marta Watts, primeira missionária da denominação a chegar ao Brasil, para destacar a importância do protagonismo feminino na obra de Deus. A obreira, vinculada à Sociedade de Missões Estrangeiras das Mulheres da Igreja Episcopal do Sul nos Estados Unidos veio com a tarefa de educar crianças e moças. No mesmo ano, fundou o Colégio Piracicabano, em Piracicaba (SP), que hoje é conhecido como Centro Cultural Marta Watts. Criou ainda um colégio em Petrópolis (RJ) e outro em Belo Horizonte (MG), colaborando sempre com as mulheres para que tivessem acesso à educação num tempo em que este direito lhes era constantemente negado. A ênfase nestes estabelecimentos era “ministrar uma educação liberal às moças para que seu horizonte intelectual e espiritual se ampliasse, preparando-as para agir com independência”, conforme o lema do Marta Watts.
“Proveito” – Sonia considera lamentável que ainda existam igrejas dominadas apenas por homens. “Vejo isso como um equívoco muito grande, pois a Palavra de Deus ensina exatamente o contrário. Jesus valorizou as mulheres. Elas foram criadas da mesma forma que os homens, com todo o potencial que eles têm também”. Para ela, o direito de exercer papel de destaque é tanto dos homens como das mulheres. “Na nossa Confederação, estamos preocupadas como Marta Watts esteve um dia, em impulsionar as mulheres de hoje a buscarem cada vez mais o seu lugar na Igreja e no mundo”, explica.
Tal lugar, segundo a psicóloga Isabelle Ludovico, deve passar necessariamente por qualidades tipicamente femininas, como a doçura e a afetividade. Em seu novo livro, O resgate do feminino, ela diz que o ambiente competitivo acabou roubando das mulheres aqueles aspectos comportamentais que sempre as diferenciaram dos homens, com consequências na qualidade da vida afetiva e espiritual – e que isso precisa ser revisto.
“As mulheres assumem muitas atividades na igreja, e isso é movido por sua paixão pelo Reino de Deus”, diz (veja Entrevista abaixo). “A participação da mulher em posições de liderança trouxe muito proveito para a
Igreja”, endossa o pastor Carlos Barcelos, da Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo. “Considero importante o olhar feminino, que contribui para a ampliação de percepções dos vários problemas que uma comunidade pode enfrentar”. Defensor do mérito, independentemente do gênero, Barcelos diz que o papel a ser exercido pela mulher na igreja depende de suas capacidades e habilidades. “Toda posição de liderança, seja preenchida por um homem ou mulher, demanda do líder o cultivo de uma vida cheia do Espírito, pois as decisões tomadas afetam a vida de muitas pessoas”, pondera. Por isso mesmo, acrescenta, a mulher não deve deixar de lado suas características para sentir-se aceita. “Quando a mulher pretende agir como homem, está no caminho da falha.”
O pastor sugere um reestudo hermenêutico do texto bíblico de I Timóteo 2.11, que comumente é usado para justificar uma suposta posição secundária da figura feminina no contexto da Igreja. Para ele, a expressão “ficar em silêncio” deve ser entendida num contexto de disputa por autoridade, inclusive sobre o homem. “Toda situação em que o homem se retrai e a mulher entra no espaço deixado por ele costuma trazer problemas sérios”, analisa. Às mulheres com destaque na igreja, Barcelos aconselha, sobretudo, que se submetam àquilo que o Espírito Santo lhes indicar. “Isso não pode ser contrário ao que a Bíblia ensina e nem uma bandeira reivindicando posições. Se determinada Irma tem convicção de um chamado, trabalhe com paciência até que surja a oportunidade de pô-lo em prática”.
Exercício dos dons – Blanche Bruno, pastora de missões e aconselhamento da Igreja Cristã Casa da Rocha, acha que o mais importante é o exercício dos dons para abençoar a congregação. “O Espírito é o mesmo que age em todos, mas Deus criou a mulher com sensibilidades particulares”, diz a obreira. “Nossos mecanismos de percepção são diferentes dos homens, e por isso o papel feminino, tão importante na família e no trabalho, também o é no âmbito da igreja”. Blanche, que juntamente com o marido, José Bruno, eram bispos na Igreja Renascer em Cristo até o ano passado, acredita que a igreja não funciona por causa dos cargos que as pessoas nela ocupam, mas pelo cumprimento do chamado de seus membros. “Quando isso acontece, cada um está no seu devido lugar, seja homem, seja mulher”.
A jovem Alyne Romeiro, assistente pedagógica e membro da Igreja Cristã da Trindade, avalia como seria uma igreja sem a participação de mulheres na liderança. Ela atua no ministério de louvor e organiza eventos para os jovens em sua igreja e acredita que Deus chama a cada um individualmente, independente do sexo.
“Uma igreja sem mulheres à frente, seria uma igreja de poucas atividades, criatividade e talvez alguns detalhes passariam despercebidos. “Deus nos fez criativas, mais emocionais, preocupadas com detalhes, mais ouvintes, temos maior facilidade em abrir mão de nossas coisas.” Alyne não consegue se imaginar sentada, sem fazer nada. Não só pelo fato de ser filha de pastor, mas sim pelo fato de ser cristã. “É como se eu fosse devedora. Se quero que todos sejam alcançados por essa graça, preciso trabalhar para isso e trabalho por amor e gratidão ao Senhor”, declara.
A valorização que Cristo fez da figura feminina é lembrada por Lia Casanova, ligada ao Ministério Desperta Débora, como principal endosso a uma participação cada vez mais ativa da mulher na obra de Deus. .
“Tenho firme convicção de que Deus nunca se agradou da forma como a mulher passou a ser tratada ao longo da história, por isso Jesus se deu ao trabalho constante de mostrar aos homens como devemos ser consideradas”, advoga. Ligada a um movimento nacional de oração integrado exclusivamente por mulheres, ela lembra o exemplo de grandes mulheres de fé na Bíblia, como Maria, a mãe de Jesus, e Madalena, que não negou seu Mestre nem nos momentos de maior perigo. “Nós somos feitas por Deus e devemos nos colocar nas suas mãos para que possa nos usar para seu serviço e sua glória quando, onde e como quiser.”
Fonte: Cristianismo Hoje / Gospel Prime
COBRAR CACHÊ PARA PREGAR O EVANGELHO É PECADO
A COBRANÇA DO CACHÊ PARA PREGAR O EVANGELHO
O que você acha dos PASTORES PREGADORES que cobram altos CACHÊS para pregar o evangelho de Cristo? Aliás, exijam com ANTECEDÊNCIA que o pagamento seja feito em forma de deposito em suas contas bancaria, para depois irem pregar.
1. PREGAÇÃO EVANGÉLICA VIROU UM COMERCIO LUCRATIVO.
Lamentavelmente muitas pessoas irresponsavelmente estão deixando as suas profissões e tornando PREGADORES GOSPEL, visando única e exclusivamente o LUCRO FINANCEIRO, são pregadores, mas nunca foram convertidos a Cristo; na mente cauterizada dos depravados, a pregação do Evangelho de Cristo é uma fonte de LUCRO FACIL; e por isso descaradamente COBRAM altos valores para pregar. Esses supostos pregadores são os negociantes do Evangelho como diz Pedro.
2Pe.2.3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
2Pe.2.4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
2. MUITAS IGREJAS FICARAM REFEM DOS PREGADORES GOSPEL.
Não são todas, mas, muitas igrejas atualmente ficaram reféns dos pregadores que COBRAM para pregar; eles viraram uma espécie de estrela “ídolo” com fã clube e tudo mais; e o Pr., da igreja diz: “Se não convidar o pregador de FAMA os irmãos não irão a igreja”; é simplesmente lamentável identificar postura como essa de alguns líderes da igreja; na verdade esse líder já perdeu a liderança a muito tempo; e por falta de comando na condução do rebanho contrata homem corrupto com o titulo de PREGADOR e com o dinheiro dos fieis pagam os altos cachês que os mesmos exigem. Você irmão que contribui financeiramente em sua igreja local, concorda com isso?
A negociação para pregar o evangelho é feita mais ou menos assim, o pastor liga e diz quanto você COBRA para pregar na minha igreja? Em outros casos o pastor liga e do outro lado da linha uma voz intimidatória de um suposto homem de Deus, o pastor lança o convite; e recebe como resposta “Irei pregar por tanto” oh amado dinheiro adiantado se não nada feito! O pastor responde perguntando quanto pagarei? O pregador responde dizendo olha amado o senhor sabe que para sustentar um “HOMEM DE DEUS” não é tão barato, portanto, eu cobro (5.000,00) por mensagem; e olha o senhor fecha logo o contrato porque a minha AGENDA é cheia se o senhor não quiser tem muitas outras igrejas que querem; aliás, eu não tenho nem muito interesse em ir ai, mas, como é para o senhor ou vou neste preço; o pastor da uma pensada em trinta segundos e responde NEGÓCIO fechado.
4. VALORES COBRADOS PELOS PREGADORES GOSPEL.
Pregação gospel e aquela pregação que fala em Deus, mas Deus está muito longe do pregador; são pregadores corrompidos, adúlteros, pornográficos; avarento e que não tem nenhum compromisso com a igreja. Antes de escrever esse artigo fiz uma pesquisa de preços para ter noção básica dos preços cobrados por eles e cheguei aos seguintes valores:
A – 150.000,00 (pregadores importados dos Estados Unidos que pregam sobre a teologia da prosperidade)
B – 80.000,00 (pregadores vindo da Europa é mais barato porque segundo eles o cristianismo na Europa esta em baixa)
C – Brasil: Brasil é o celeiro dos PREGADORES GOSPEL onde eles chegam a faturar livre 80,000,00 mensal. Mas os preços não são fixo existem uma variação; mas o mínimo fixado por eles é 3.000,00 por mensagem; os valores variam porque os PREGADORES GOSPEL estão divididos em TRÊS CATEGORIAS :
- Pregadores ASTROS: São os de primeira classe, os famosos que exigem ALTOS CACHÊS, só hospedam em hotel CINCO ESTRELAS , não pregam em igrejas pequenas e para grupos pequenos. Cobram de 10.000,00 a 50,000,00 por mensagem.
- Pregadores ESTRELAS: É uma classe de pregador que não divergem muito dos astros, a divergência é apenas em relação aos valores cobrados que variam de 5,000,00 a 25,000,00 por mensagem.
- Pregadores ASPIRANTES: São aspirante ao posto de estrela e astro, está no mesmo caminho deles como ainda não chegou ao degrau superior tem as mesmas exigência das outras duas classes porem, cobram mais barato algo em torno de 3,000,00 a 15,000,00 por mensagem.
5. DEUS, A IGREJA E OS PASTORES.
Deus é o autor da igreja, ele criou a Igreja, e deu a igreja pastores, para que estes cuidassem dela; mas estamos vendo o contrario.
A – Deus com certeza não esta satisfeito com essa negociação espúria do Evangelho de Cristo, o Evangelho devem ser pregado por homem temente a Deus voluntário e gratuitamente; mas Deus esta atento a tudo isso, cf. Rm.1.18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
B – A igreja não precisa de pregadores estrela, aspirante ou astro, precisa sim de homem temente a Deus com visão evangelistica, fervoroso no espírito ganhadores de alma, de homem que sabe o que é apascentar o rebanho de Deus; a Igreja de Cristo não está satisfeita com atitudes de certos lideres que estão negociando o sagrado.
C – Nós os pastores precisamos abrir os olhos, principalmente quem preside a igreja, saber que o dinheiro não é dele é da igreja, e é santo. Estão cometendo um grande pecado aqueles que usam o dinheiro da igreja para contratar PREGADORES GOSPEL. Cobrar para pregar o Evangelho de Cristo é PECADO, e quem paga peca mais ainda, o juízo será maior para quem PAGA. Senhores pastores vamos dar um basta nestas gentes descompromissadas com o reino de Deus; não convida pregadores que cobram para pregar em sua igreja; o Evangelho deve ser pregado por amor a Cristo com homens fiéis a Deus, a família e a igreja, existem milhares de homens de Deus que não se corromperam e que pregam a Cristo vivo e ressuscitado, e que não cobram para pregar estão apenas esperando uma oportunidade.
CONCLUSÃO.
O que você leitor acha dessa cobrança imposta pelos pregadores gospel? Eu particularmente não concordo em cobrar, estipular valores para pregar o Evangelho, fazer o Evangelho negócio, se o individuo que ganhar dinheiro ele terá que fazer outra coisa e não ser pregador do Evangelho. Eu quero ver a sua opinião! Deixe aqui o seu comentário.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Líderes evangélicos organizam “Aliança Cristã Evangélica Brasileira
A partir do início de 2009 um grupo de líderes evangélicos inicia conversações sobre a necessidade de uma organização que volte a congregar os evangélicos. Depois de experiências mais distantes ou mais recentes, como a Confederação Evangélica do Brasil e a AEVB, passados anos dessas experiências, desejou-se de novo a aproximação.
Um grupo de irmãos e irmãs começou a trabalhar um documento propondo os princípios para tal iniciativa, incluindo crenças, valores, objetivos e forma de funcionamento. Como referencial de identidade evangélica, levou-se em conta declarações de fé históricas, de organizações reconhecidamente evangélicas e também o Pacto de Lausanne.
Primeira reunião de escuta
Para o final de 2009, o grupo de trabalho resolveu convidar um grupo mais amplo de líderes evangélicos brasileiros para uma reunião, a fim de apresentar a proposta, ouvir sugestões e avaliar o interesse por tal iniciativa no meio evangélico brasileiro. A 14 de dezembro, em São Paulo, aconteceu essa reunião com cerca de 70 líderes de todo o Brasil. Foi uma reunião de escuta e encaminhamento que surpreendeu pelo comparecimento e entusiasmo.
Para o final de 2009, o grupo de trabalho resolveu convidar um grupo mais amplo de líderes evangélicos brasileiros para uma reunião, a fim de apresentar a proposta, ouvir sugestões e avaliar o interesse por tal iniciativa no meio evangélico brasileiro. A 14 de dezembro, em São Paulo, aconteceu essa reunião com cerca de 70 líderes de todo o Brasil. Foi uma reunião de escuta e encaminhamento que surpreendeu pelo comparecimento e entusiasmo.
O Grupo de Trabalho apresentou aos presentes uma “Carta de Princípios”, já em sua 6ª versão, elaborada pelo próprio grupo, com contribuições.Também se submeteu à apreciação dos presentes as sugestões de nomes para o movimento. Cerca de oito diferentes nomes foram apresentados, prevalescendo o nome de “Aliança Cristã Evangélica Brasileira”.
Grupo de Trabalho
Os líderes evangélicos reunidos em São Paulo, em 14/12/2009 indicaram um grupo de trabalho para dar continuidade aos trabalhos de constituição da Aliança Evangélica, constituído dos seguintes irmãos e irmãs: Ariovaldo Ramos, Debora Fahur, Durvalina Bezerra, Fabricio Cunha, Oswaldo Prado, Silas Tostes, Valdir Steuernagel e Welinton Pereira. A estes, a partir do mês de junho do mesmo ano, foram agregados Clemir Fernandes, Christian Gillis e Wilson Costa, convidado como Assessor Sênior do Grupo de Trabalho. Também participa do grupo, como assessor jurídico, Cícero Duarte.
Primeira Reunião do Grupo de Trabalho
Em 24 de fevereiro de 2010 o Grupo de Trabalho se reuniu em São Paulo. Além de Ariovaldo, Cícero, Débora, Durvalina, Fabrício, Oswaldo, Silas, Valdir e Welinton, também estavam presentes, a convite: Osmar Ludovico da Silva, Ricardo Barbosa e Wilson Costa.
Impressões e Avaliações sobre a Reunião de 14 de dezembro
Em sua primeira reunião, em 24 de fevereriro de 2010, o Grupo de Trabalho registrou suas impressões e avaliações à luz da reunião de escuta ocorrida em 14 de dezembro do ano anterior. Do que se destaca:
- Que o envolvimento do grupo que vem investindo tempo com a iniciativa de formar uma aliança de evangélicos, atende a um chamado de servir à Igreja de Cristo no Brasil, com propósito de agregar a Igreja pra o serviço;
- Que a resposta à convocação para a reunião que houve em 14/12/09 trouxe alegria, mas também um peso de responsabilidade, em face da expectativa criada;
- Toma-se a sério a palavra de que representatividade será fruto de caminhada como grupo de comunhão e serviço;
- O acento deve recair mais sobre o aspecto da manifestação da essência da Igreja enquanto Corpo de Cristo, antes que o aspecto institucional ou organizacional;
- a importância do processo envolvido na gestação da criação desse organismo de comunhão, serviço e representatividade.
- Que a resposta à convocação para a reunião que houve em 14/12/09 trouxe alegria, mas também um peso de responsabilidade, em face da expectativa criada;
- Toma-se a sério a palavra de que representatividade será fruto de caminhada como grupo de comunhão e serviço;
- O acento deve recair mais sobre o aspecto da manifestação da essência da Igreja enquanto Corpo de Cristo, antes que o aspecto institucional ou organizacional;
- a importância do processo envolvido na gestação da criação desse organismo de comunhão, serviço e representatividade.
Regionalizações das Reuniões de Escuta
A partir desse ponto, houve consenso que havia uma proposta com nível de consolidação para ser apresentada a mais irmãos e irmãs em diferentes lugares do Brasil. O tamanho de nosso País constitui um desafio a que se fizesse tantas reuniões quanto as desejadas, mas mesmo assim os integrantes do Grupo de Trabalho se desdobraram para levar a proposta de criação da Aliança Evangélica a vários lugares do Brasil.
Reunião de Escuta no Rio de Janeiro
No dia 3 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, foi realizada uma reunião de escuta que contou coma participação de cerca de 150 irmãos e irmãs, tanto da cidade e do Estado do Rio de Janeiro, como de vários lugares do Brasil, uma vez que se aproveitou a realização de um outro evento nacional que acontecia naquela cidade. A partir dessa reunião, Clemir Fernandes passou a integrar o Grupo de Trabalho.
Reuniões de Escuta em Belo Horizonte, MG
Também no mês de junho de 2010, aconteceram duas reuniões de escuta com irmãos e irmãs da região de Belo Horizonte, aproveitando-se outros eventos que ocorreram por lá. O número de pessoas interessadas na proposta de vermos nascer uma Aliança Evangélica também foi muito encorajador para essa caminhada. A partir dessas reuniões, Christian Gillis passou a integrar o Grupo de Trabalho. No mês de setembro, uma terceira reunião, com outro grupo de líderes mineiros foi realizada em Belo Horizonte.
Reuniões de Escuta no Nordeste do Brasil
No mês de agosto, irmãos e irmãs do Grupo de trabalho levaram a proposta da criação da Aliança Evangélica até o Nordeste do Brasil. Uma reunião aconteceu em Recife, com a presença de líderes evangélicos dos Estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Além de ouvir e acolher com alegria a proposta, aqueles irmãos apresentaram suas opiniões e sugestões. Alguns irmãos foram apontados como elo de ligação entre o Grupo de Trabalho e aqueles Estados: John Medcraft, da Paraíba; Vagner Silva e Silvandro Fonseca, de Pernambuco; Leandro Silva e Romildo Gurgel Filho, do Rio Grande do Norte.
Também houve uma ótima reunião em Fortaleza, no mês de agosto. Carlinhos Queiroz articulou um grupo de líderes evangélicos locais, com o apoio de José Wendel. Este último irmão, juntamente com Áureo Oliveira, foram indicados como representantes locais para servir de elo de ligação com o Grupo de Trabalho.
Reuniões de Escuta no Centroeste do Brasil
No mês de setembro de 2010, com o apoio de Carlinhos Veiga, aconteceram reuniões e contatos com lideranças do Centro-oeste do Brasil, nas cidades de Brasília e Anápolis. A notícia de criação de uma Aliança Evangélica também foi acolhida com alegria e ouvimos dos irmãos algumas observações e sugestões quanto à proposta.
No mês de setembro de 2010, com o apoio de Carlinhos Veiga, aconteceram reuniões e contatos com lideranças do Centro-oeste do Brasil, nas cidades de Brasília e Anápolis. A notícia de criação de uma Aliança Evangélica também foi acolhida com alegria e ouvimos dos irmãos algumas observações e sugestões quanto à proposta.
Outras reuniões de escuta pelo Brasil
Nosso País é muito grande. Temos outras reuniões agendadas, no Sul, no interior de São Paulo e outros lugares. Desejamos muito ter uma oportunidade para o Norte do País. Os integrantes do Grupo de Trabalho, por onde vão, levam a notícia sobre a constituição da Aliança Evangélica e procuram ouvir os irmãos e irmãs desse extenso Brasil.
A Carta de Princípios e Diretrizes
Após essas várias reuniões e também ter recebido muitos e-mails com sugestões à proposta, o Grupo de Trabalho fez uma reunião em São Paulo onde, durante todo um dia, trabalhou numa versão final da proposta da Carta de Princípios e Diretrizes . Nessa reunião contou-se também com a participação do Bispo Stanley da Silva Moraes, representante da Igreja Metodista; do Pastor Key Yuasa, da Igreja Holiness do Brasil; Patrick representando a Aliança Bíblica Universitária do Brasil. Com algum trabalho posterior, chegou –se à proposta que está sendo divulgada a partir do início de outubro, para receber as contribuições da liderança evangélica brasileira.
Apresentação da Proposta aos brasileiros em Lausanne 3, Cape Town 2010
Aproveitando a presença de cerca de 90 brasileiros no Terceiro Congresso Lausanne de Evangelização Mundial, realizado em Cape Town, na África do Sul, entre os dias 17 e 24 novembro, a proposta de criação da Aliança Evangélica foi apresentada. Foi apresentado um breve histórico e também a versão 10.1 da Carta de Princípios e Diretrizes para a nova Aliança Evangélica. O Grupo de Trabalho, que também realizou três reuniões durante o Congresso, respondeu perguntas dos presentes e recebeu sugestões.
Reunião de Fundação da Aliança Cristã Evangélica do Brasil*
Será no dia 30 de novembro de 2010, em São Paulo, a reunião de fundação da Aliança Evangélica. Acesse aqui o convite. Contamos com a oração em favor desse movimento e de sua participação, assim como de sua igreja, sua organização, sua entidade.
Paulo Santiago, RENAS Campinas, SP
* Os líderes evangélicos são convidados a participar do evento de fundação da Aliança Cristã Evangélica no dia 30 de novembro. Mais detalhes e inscrições, acesse: http://www.aliancaevangelica.org.br/
Fonte: Ultimato / Gospel Prime
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