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O ataque aconteceu numa escola evangélica onde cristãos se reuniam para celebrar a data de aniversário de Mahatma Gandhi, em 2 de outubro, na província de Chintamani, Estado de Karnataka, noticiou o Conselho Global de Cristãos Indianos – CGIC.
Cerca de 40 pessoas invadiram a Nova Escola Pública no encerramento das orações naquela manhã e investiram contra os quatro pastores e contra Kejiya Fernandes, esposa do Pastor Fernandes. A polícia de Chintamani foi chamada, mas o ataque continuou, e por volta do meio-dia quando as hostilidades físicas e morais cessaram, os policiais conduziram os cristãos para a delegacia sem ter prendido os agressores.
Privados de assistência médica, os cristãos foram liberados às 19h30, pouco depois que Kejiya começou a sangrar bastante, segundo o Conselho Global. Os pastores e Kejiya se dirigiram ao hospital da cidade para serem medicados onde foi constatado que ela havia perdido o bebê após quatro meses de gestação. Pastor Fernandes, por sua vez, sofreu ferimentos no ouvido. As outras três vítimas, identificadas apenas como Pastores Robert, Muthu e Kenny, eram ministros de uma igreja local independente.
Dos 12 suspeitos apontados pela polícia, apenas dois foram detidos no mesmo dia, e os demais continuam desaparecidos, informou o advogado Jeeva Prakash, vinculado ao departamento jurídico da Sociedade Evangélica da Índia.
Os detidos disseram que o ataque foi um “ato de vingança” contra um alegado insulto a deuses hindus durante a celebração em memória de Gandhi, pois os acusados fizeram um boletim de ocorrência acusando os pastores, acrescentou Prakash, que inspecionou o local da agressão e visitou as vítimas durante esta semana. Mesmo com a acusação dos hindus, os cristãos não foram presos, pois a corte lhes concedeu fiança antecipada.
Tradução: Joel Macedo
Fonte: Portas Abertas
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