“Vão ter que provar que eu sou homofóbico”, diz Silas Malafaia sobre Avaaz
O movimento contra Malafaia quer impedir que ele se apresente como psicólogo. Formado em Psicologia desde 1996, o pastor explica que há 15 anos não atende mais por causa do acúmulo de atividades.
O responsável pelo Avaaz no Brasil, Pedro Abramovay, disse: “estamos muito orgulhosos dessa decisão democrática para rejeitar este tipo de lobby para continuar práticas homofóbicas”. Malafaia classificou a decisão de “antidemocrática e imbecil”, acrescentando que “Ele devia ter parado era lá no início quando fizeram pela minha cassação”.
O jornal A GAZETA entrevistou o pastor, que foi veemente: “Vão ter que provar que eu sou homofóbico. Homofobia é doença”. Disse também não acreditar que terá o registro cassado.
Mas vai levar o processo adiante por que “nada pode superar a Constituição, que me garante, em seu Artigo 5º, o direito à liberdade de expressão. Eles vão tomar uma lambada”. Em seguida, asseverou: “Vou processá-lo. Os meus advogados já estão preparando. Ele vai ter que provar que eu sou homofóbico. Homofobia é uma doença”.
O pastor acredita que existe uma privação contra os direitos dos evangélicos se manifestarem no Brasil. “Falam mal de pastores, de padres, de políticos, mas se falar mal de gay é homofobia”, resumiu.
Malafaia não se deu por vencido. “Estamos fazendo uma campanha na Avaaz americana. Já mandamos mais de mil e-mails para quem escreve bem em inglês. Depois de 65 mil pessoas me apoiando, quando a minha defesa ultrapassa os que me acusam, ele tira a petição? Estamos há dois dias e meio com 165 mil assinaturas no meu site Verdade Gospel, pela não cassação do meu registro. E vamos ultrapassar os 400 mil”, prevê.
Esse é só mais um capítulo do que promete ser uma longa guerra entre os ativistas pró e contra a comunidade LGBT.
O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro divulgou uma nota onde afirma: “A ética na Psicologia deve ser laica, aberta ao diálogo não somente entre os pares, mas também com toda a sociedade civil”.
Para Silas Malafaia, não há lógica na ameaça de cassação. “O Conselho Federal de Psicologia vai determinar o que eu falo? Só no Brasil existe essa regra. Não existe essa norma em nenhum país do mundo. E se eu como psicólogo quisesse formalizar uma tese sobre a homossexualidade? A ciência não fecha questão… Onde já se viu a ciência pegar um assunto e dizer que não vai mais tocar nele?.. Se cassarem o meu registro será uma vergonha para o conselho. Vou ganhar mole em qualquer instância”, finalizou. Com informações de A Gazeta.
Fonte: Gospel Prime
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