Pastor morre durante rebelião em penitenciária
Iris Varela, ministra de Assuntos Penitenciários da Venezuela, anunciou que dezenas pessoas morreram durante o motim. “Temos um lamentável balanço de 57 pessoas que perderam a vida, tanto aqui dentro da prisão quanto fora, por não terem resistido aos ferimentos que sofreram. Somemos a este número o corpo de mais uma pessoa, que encontramos queimada”, declarou.
Estima-se que ainda há 46 pessoas feridas nos hospitais e 49 já receberam alta. Entre os mortos estariam um soldado da Guarda Nacional e um pastor evangélico, informação que foi posteriormente negada. A contagem dos mortos subiu para 61 nos dias seguintes e o governo nega a morte do pastor dentro da penitenciária.
Mas o Conselho Evangélico de Venezuela divulgou que Segundo Camejo, religioso que trabalhava como capelão penitenciário faleceu durante a rebelião. Um grupo de pastores, liderados por Santiago Travieso e Ramón Castillo, ajudou nas negociações para terminar a confusão na penitenciária. Alguns desses pastores foram atender um pedido dos presos para ajudarem a encontrar uma solução pacífica e negociar com representantes do Estado.
O governo anunciou que será feita uma “perícia profunda” na prisão, que deve ser reformada para receber novamente os presos. Como é realidade na maioria dos países da América Latina, os cárceres venezuelanos enfrentam problemas de insalubridade, superlotação e violência, sendo dominado por facções criminosas, o que resulta em seguidos confrontos internos.
Segundo ativistas de direitos humanos, em 2011 mais de 500 presos perderam a vida. Informações do governo mostram que há cerca de 50.000 presos na Venezuela, mas a infraestrutura teria capacidade para abrigar apenas 14.000. Com informações Poderygloria.net.
Fonte: Gospel Prime
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